III Marxismos em Movimento

Em 2020, o evento III Marxismos em Movimento acontece de maneira remota, em função do isolamento social proveniente da pandemia do Covid-2019.

O evento ocorre por meio do Facebook, no endereço https://www.facebook.com/marxismosemmovimento.

Reproduzimos, abaixo, notícia do próprio site:

“III MARXISMOS EM MOVIMENTO: 10 conceitos marxistas fundamentais por 10 convidados

Este ano, devido ao isolamento social de prevenção à Covid-19, o Marxismos em Movimento ocorre em forma de vídeo. São dez conceitos marxistas, ou sob a perspectiva do marxismo, explicados de forma atualizada por diferentes convidados, de diferentes partes do país, de diferentes filiações em movimento social/partido (ou sem filiações), de diferentes áreas acadêmicas.

Abaixo a relação dos conceitos/temas e dos seus respectivos intérpretes, todos devidamente apresentados no próprio vídeo:

Arte: Carlos Serrano Ferreira

Capital: Gustavo Lopes Machado

Dialética: Leon K. Nunes

Economia política: Wagner Fonseca

Educação: Sebastião Cosme Jr

Estado: Robério Paulino

Hegemonia: José Antonio Spinelli

Ideologia: Isabel Fernandes

Luta de classes: Wellington Bernardo

Movimento social: Larissa Ribertti

A trilha sonora ficou por conta de Jean Marcelino com sua versão para a clássica A Internacional (L'Internationale), melodia de  Pierre De Geyter imortalizada sobre os versos de Eugène Pottier.

Mais uma vez partimos das nossas proposições iniciais: abrir mais a universidade para o saber oriundo dos movimentos sociais; difundir o marxismo dentro e fora da universidade enquanto eficaz referencial teórico de apreensão do movimento da realidade (e sua transformação); agregar pessoas de visões e práticas políticas variadas dentro do vasto campo que abarca a práxis marxista (e, por vezes, até quem não é marxista).

Para além disso (ou aquém, a depender da perspectiva), o vídeo cumpre um papel de difusão científica, visto que o marxismo há muito tempo forma uma das maiores correntes de pensamento dentro das Ciências Humanas, estendendo, em maior ou menor grau, sua influência na sociologia, psicologia, história, geografia e filosofia. Daí decorre a importância de considerar o marxismo, não necessariamente para concordar com ele.

O posicionamento político aberto dos convidados não diminui o rigor técnico-científico das análises, nem anula a validade do saber advindo de suas vivências políticas: até porque não é comum encontrarmos especialistas em Darwinismo ou Aristotelismo sem serem darwinistas ou aristotélicos, não é?

Agradecemos aos convidados e público!

Labordoc/Marxismos em Movimento – CERES/UFRN