Banca de DEFESA: JOYCE DAIANE DE LIMA NOGUEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOYCE DAIANE DE LIMA NOGUEIRA
DATA : 07/09/2018
HORA: 14:30
LOCAL: Sala de Aula do LARHISA
TÍTULO:

APLICABILIDADE DE TELHADOS VERDES EM REGIÕES LITORÂNEAS DO NORDESTE BRASILEIRO: O CASO DE NATAL/RN


PALAVRAS-CHAVES:

Telhados Verdes. Período chuvoso. Eventos Extremos de Precipitação. Qualidade da água da chuva. Qualidade da água dos telhados verdes.


PÁGINAS: 69
RESUMO:

Telhados verdes têm emergido como uma alternativa à minimização dos problemas causados pelo desenvolvimento urbano. Sua estrutura traz benefícios ao meio ambiente e principalmente à população. Pesquisas pelo mundo convergem para uma verdade sobre os telhados verdes: Eles precisam estar adaptados ao clima de cada localidade em que for construído.  Assim, através de três diferentes configurações, esta pesquisa trata sobre a qualidade da água escoada dos módulos de telhados verdes extensivos, compostos com materiais locais (substrato, vegetação e demais componentes) submetidos à precipitação natural da cidade de Natal/RN. Para isso, foi realizado um estudo sobre o clima, baseado em uma série histórica de dados de precipitação de 30 anos do Instituto Nacional de Meteorologia – INMET e dados de 3 anos e 3 meses de um pluviógrafo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Além da climatologia de precipitação da cidade, foi estudado também os Eventos Extremos de Precipitação (EEP), utilizando a técnica estatística dos quantis, e a qualidade da água da chuva, representada por três parâmetros: potencial hidrogeniônico (pH), condutividade elétrica (CE) e turbidez (Turb). Estes mesmos parâmetros foram analisados a partir da água escoada dos telhados verdes e comparados aos dados obtidos a partir da água da chuva numa superfície impermeável. O período chuvoso para Natal/RN concentra-se de março a julho e chove em média 1000 mm neste período. Junho é o mês com maior volume de chuva, embora no ano de 2017, julho teve maior precipitação.  O valor do limiar para um EEP diário é de 42,8 mm. Durante o período de abril de 2014 a julho de 2017, Natal/RN registrou 27 EEP. A intensidade máxima foi de 35,05 mm/h e foi necessária pelo menos 2 horas para uma precipitação se tornar extrema. A maioria dos EEP de Natal/RN demoram 6 horas para ocorrerem. A consequência mais frequente desses tipos de precipitação são alagamentos pela cidade. Em relação à qualidade da água de chuva, os parâmetros não se alteraram desde dez anos atrás e quando comparados aos parâmetros da água do telhado verde, nota-se claramente que o substrato de solo utilizado é o maior responsável pela alteração dos parâmetros. Um fato interessante sobre os módulos utilizados é que os vegetados não necessitaram de rega durante o período chuvoso.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1222082 - ADA CRISTINA SCUDELARI
Externo ao Programa - 711.383.902-91 - ANA CLEIDE BEZERRA AMORIM - UFRN
Interno - 2190974 - JOANA DARC FREIRE DE MEDEIROS
Externo à Instituição - SERGIO FERNANDO TAVARES - UFPR
Notícia cadastrada em: 28/08/2018 17:00
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