Banca de DEFESA: MARCEL CHACON DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARCEL CHACON DE SOUZA
DATA : 31/08/2018
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório do Centro de Tecnologia (CT/UFRN)
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DO REÚSO COM ESGOTO TRATADO EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO NO SEMIÁRIDO DO RIO GRANDE DO NORTE


PALAVRAS-CHAVES:

Reúso de esgoto tratado na irrigação. Semiárido. Lagoas de estabilização.

 


PÁGINAS: 64
RESUMO:

O semiárido brasileiro é uma região que abrange 88% dos municípios do estado do Rio Grande do Norte, essa região é marcada por longos períodos de estiagem e chuvas irregulares, convivendo constantemente com o stress hídrico, uma das alternativas para minimizar os efeitos da falta de chuvas é a utilização do esgoto doméstico tratado na irrigação agrícola, produzindo alimento para os animais e para a população em geral. Mas para isso é importante conhecer as características do esgoto bruto (afluente) e do esgoto tratado (efluente). Com base nessa necessidade foi formulado um plano de monitoramento de quatro estações de tratamento de esgoto (ETE) no estado do Rio Grande do Norte, sendo três dela localizadas em cidades instalados na região semiárida (Caiçara do Rio do Vento, Parelhas e Santana do Seridó) e uma instalada em uma região de transição entre o a região tropical e semiárida (Pedro Velho), todas com o reator principal sendo uma lagoa facultativa. O plano de monitoramento contou com 12 meses com uma mensal em cada estação, em cada estação foi recolhida duas coletas uma do afluente e outra do efluente. Foram realizadas análises laboratoriais para quantificar a DBO, DOQ, sólidos suspensos, condutividade elétrica, pH, nitrogênio, fósforo, sódio, cálcio, magnésio e coliformes termotolerantes, as análises de sódio, cálcio e magnésio só foram realizadas no efluente. As vistas em campo subsidiam além das coletas das amostras dados operacionais do reúso do efluente em campo, momento em que procurávamos entender a forma de utilização desse efluente. Durante as atividades de campo também foram coletadas imagens aéreas de alta definição dos sistemas com um drone possibilitando entender a área de reúso como um todo. Com esses dados em mão criamos um perfil para cada município, onde entendemos a pratica do reúso e quantificamos os parâmetros das amostras, buscando na literatura e leis nacionais e internacionais, parâmetros que subsidiassem um reúso do efluente com segurança ambiental e sanitária. Concluímos que os sistemas estudados mesmo promovendo boa eficiência na remoção de DBO e DQO, na ordem de 81% e 69% respectivamente, condizente com as configurações das ETE, não apresenta efluente adequado ao reúso agrícola.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 376.950.452-68 - ANDRE LUIS CALADO ARAUJO - IFRN
Externo à Instituição - DAYANA MELO TORRES - IFRN
Interno - 3919045 - JULIANA DELGADO TINOCO
Externo ao Programa - 030.901.944-30 - PAULO EDUARDO VIEIRA CUNHA - USP
Notícia cadastrada em: 17/08/2018 09:46
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