Banca de DEFESA: JOSEANE DUNGA DA COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSEANE DUNGA DA COSTA
DATA: 12/02/2015
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE AULA DO PREDIO DO LARHISA
TÍTULO:

EVOLUÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL EM ZONAS URBANAS COSTEIRAS


PALAVRAS-CHAVES:

Morfodinâmica urbana. Uso e ocupação do solo. Geoprocessamento. Remanescentes de dunas. Preservação ambiental.


PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Sanitária
RESUMO:

A morfodinâmica da paisagem pode ser usada como um indicador para verificar a intensidade e importância das mudanças exercidas pelo homem sobre o meio ambiente ao longo do tempo, principalmente em cidades que sofrem expansão acelerada, inclusive as que utilizam a paisagem natural como um dos motivadores desta expansão, o que favorece a pressão do mercado imobiliário, sobre praias, estuários, rios, lagoas, dunas, mangues e restingas, aumentando assim, cada vez mais a impermeabilização do solo. Portanto, o uso e a ocupação inadequada de áreas urbanas sensíveis, em especial, as matas ciliares, cobertura vegetal presente nas margens dos cursos d’água, as quais desempenham papel como reguladoras do fluxo hídrico e protetoras do ambiente natural; e as dunas, que garantem a rápida recarga de aquíferos subterrâneos; deve ser coibido, para que se evite a redução na qualidade e quantidade dos recursos hídricos, a estabilidade geológica e a biodiversidade na zona urbana. Este trabalho identifica e caracteriza os impactos da expansão urbana na zona Sul e Oeste da cidade do Natal, por meio de ferramentas de geoprocessamento no período entre 1969 a 2013 sobre as principais áreas ambientais. Para isto foram usadas fotografias aéreas e imagens de satélite, dados altimétricos digitais, além de informações pré-existentes. Com o banco de dados espaciais e mapas temáticos gerados, é apresentado um diagnóstico da situação ambiental e estado de conservação, ao longo dos últimos 40 anos, dos sistemas frente às pressões antrópicas. Neste diagnóstico foi observado que área de estudo sofreu intensa ocupação urbana, o que deteriorou maior parte das áreas ambientais existentes. Com isso, foi destruído praticamente 60% das dunas e remanescentes e das Áreas de Preservação Permanente (APP’s) das lagoas, além do desaparecimento de cinco lagoas, bem como alterações das suas qualidades, devido ao lançamento de resíduos líquidos e sólidos, bem como a retirada da mata ciliar. Já a APP do Rio Pitimbú praticamente se manteve inalterada, com redução de 3%, considerada razoavelmente conservada. Portanto, medidas de proteção das dessas feições são cruciais, principalmente nas áreas naturais de recarga dos mananciais subterrâneos remanescentes, que inclusive, já existem como Zonas de Proteção Ambiental (ZPA), tais como a Região do San Vale ainda composta por campo dunar significativo inserida na ZPA 01, porém que se aumente a fiscalização da área, principalmente em sua borda, onde as ocupações ainda tendem a acontecer. Cabe ressaltar, a conservação e o cercamento das áreas de drenagem natural e artificial, como as lagoas e o Rio Pitimbú (principalmente a sua APP), para seja impedido qualquer tipo de invasão em seus interiores. Espera-se que estes resultados e procedimentos possam auxiliar na tomada de decisão, de órgãos gestores no planejamento urbano e ambiental do município, especialmente.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDUARDO RODRIGUES VIANA DE LIMA - UFPB
Interno - 1284389 - MARIA DEL PILAR DURANTE INGUNZA
Presidente - 350827 - RICARDO FARIAS DO AMARAL
Externo ao Programa - 350649 - VANILDO PEREIRA DA FONSECA
Notícia cadastrada em: 04/02/2015 10:04
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