Banca de QUALIFICAÇÃO: JULIENE DA CÂMARA ROCHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIENE DA CÂMARA ROCHA
DATA : 21/06/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório PPGEQ
TÍTULO:

Produção, caracterização e aplicação de enzimas pectinolíticas de Aspergillus niger IOC 4003 utilizando resíduos de frutas tropicais como substrato.



PALAVRAS-CHAVES:

Aspergillus niger, fermentação em estado sólido, pectinases, pectina-liase, poligalacturonase, resíduos agro-industriais


PÁGINAS: 80
RESUMO:

Nas últimas décadas, a demanda por enzimas microbianas para aplicações biotecnológicas tem crescido significativamente. As enzimas pectinolíticas são as responsáveis por clivar tanto a pectina como outros polissacarídeos pécticos em resíduos de ácido galacturônico, e apresentam aplicação em diversos setores como no processamento de suco de frutas e vinhos, recuperação de óleos essenciais, extração de óleos vegetais, além das indústrias têxtil e de papel e celulose. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de enzimas pectinolíticas pela linhagem de Aspergillus niger IOC 4003 utilizando resíduos de acerola e cajá como substrato da fermentação em estado sólido (FES). Para tanto, inicialmente os resíduos de acerola e cajá lavados e não lavados foram submetidos à secagem e tiveram sua composição química e físico-química determinadas. A porcentagem de pectato de cálcio, indicador de pectina, encontrado nos resíduos foi de 3,46 ± 0,11 %, 2,944 ± 0,18 %, 5,847 ± 0,01 %, 5,34 ± 0,23 % para a acerola não lavada, acerola lavada, cajá não lavado e cajá lavado, respectivamente. Em seguida, o potencial destes substratos como indutores para a produção de enzimas pectinolíticas e celulolíticas por FES foi avaliado por 240 horas. Diante da fermentação, destaca-se a produção de poligalacturonase usando o resíduo de cajá lavado que atingiu a concentração enzimática de 38,22 ± 0,63 U/g em 72 horas de cultivo. Em seguida, estudou-se a otimização de extração das enzimas e concluiu-se que a melhor condição foi usando o tempo de contato de 30 minutos e o tampão acetato na concentração de 50 mM e pH 5,4. Na etapa posterior, avaliou-se a estabilidade do complexo enzimático frente à temperatura e pH. As melhores estabilidades enzimáticas foram obtidas nas temperaturas de 30 e 40 °C, e os pH de 4, 5 e 6 por até duas horas de incubação. Diante do exposto, os resultados obtidos neste trabalho mostraram a viabilidade do uso de resíduos da indústria de polpas como substratos para produção de enzimas de interesse biotecnológico e sua aplicação na industria de alimentos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2378605 - CRISTIANE FERNANDES DE ASSIS
Interno - 1346198 - EVERALDO SILVINO DOS SANTOS
Externo ao Programa - 3652554 - FRANCISCO CANINDE DE SOUSA JUNIOR
Presidente - 347401 - GORETE RIBEIRO DE MACEDO
Notícia cadastrada em: 06/06/2018 23:48
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