Banca de QUALIFICAÇÃO: JACIARA SILVA DE ARAÚJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JACIARA SILVA DE ARAÚJO
DATA : 20/12/2017
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DO CATRE
TÍTULO:

" Caracterização e aplicação de ramnolipídeos produzidos por Pseudomonas aeruginosa P029-GVIIA"


PALAVRAS-CHAVES:

Biossurfactantes, ramnolipídeo, biorremediação.


PÁGINAS: 85
RESUMO:

Biossurfactantes são compostos anfifílicos de origem microbiana, os quais surgem como alternativa ao uso dos surfactantes químicos. Isso se dá pelo fato destes serem bastante agressivos ao meio ambiente por serem sintetizados a partir de derivados do petróleo. Em contrapartida, os surfactantes biológicos além de possuírem propriedades semelhantes às dos surfactantes químicos, possuem também vantagens sobre eles: biodegradabilidade, estabilidade em condições drásticas de pH, temperatura e salinidade, além de serem pouco tóxicos. Diante disso, vários estudos vêm se desenvolvendo a fim de tornar a produção dos biossurfactantes viável à sua comercialização. Grande parte das pesquisas tem como objetivo avaliar a produção desses compostos utilizando diferentes fontes renováveis e investigar suas propriedades surfactantes. Os ramnolipídeos, biossurfactantes produzidos por bactérias e pertencentes ao grupo dos glicolipídeos, são aplicados em diversas áreas industriais (petrolífera, agrícola, farmacêutica, etc.) devido às suas várias propriedades: emulsificante, solubilizante, molhante, dentre outras. Dessa forma, o presente trabalho tem como finalidade verificar a produção de ramnolipídeo por Pseudomonas aeruginosa P029-GVIIA, variando-se a concentração de substrato: glicose (10, 18 e 26 g/L) e o volume de inóculo (3, 10 e 17 mL) durante 72 horas de cultivo. Avaliou-se durante esse tempo o crescimento celular (X), a concentração de glicose consumida (S), o ramnolipídeo produzido (P) e o pH do sistema. Foram realizados cinco ensaios dos quais a melhor condição (26 g/L de glicose e 3 mL de inóculo) produziu 0,84  0,06 g/L de ramnolipídeo em 24 horas, fator de conversão de biomassa em produto (YP/X) de 0,260 g/g, fator de conversão de substrato em produto (YP/S) de 0,034 g/g e produtividade em produto (PP) de 0,021 g/Lh. Neste ensaio a biomassa alcançou o maior valor dentre todos os cultivos realizados (2,5  0,041 g/L), o pH variou entre 5,8 e 8 e o consumo de substrato alcançou 82,45% ao fim do experimento. A partir do melhor resultado fez-se o estudo do índice de emulsificação e da atividade emulsificante avaliando seis solventes: querosene, hexadecano, tolueno, óleo de soja, de milho e de motor, dos quais o óleo de motor apresentou as melhores respostas:  índice de emulsificação de 77,55% nas primeiras 24 horas e elevada estabilidade emulsificante, 2,23 U.

 

Biossurfactantes são compostos anfifílicos de origem microbiana, os quais surgem como alternativa ao uso dos surfactantes químicos. Isso se dá pelo fato destes serem bastante agressivos ao meio ambiente por serem sintetizados a partir de derivados do petróleo. Em contrapartida, os surfactantes biológicos além de possuírem propriedades semelhantes às dos surfactantes químicos, possuem também vantagens sobre eles: biodegradabilidade, estabilidade em condições drásticas de pH, temperatura e salinidade, além de serem pouco tóxicos. Diante disso, vários estudos vêm se desenvolvendo a fim de tornar a produção dos biossurfactantes viável à sua comercialização. Grande parte das pesquisas tem como objetivo avaliar a produção desses compostos utilizando diferentes fontes renováveis e investigar suas propriedades surfactantes. Os ramnolipídeos, biossurfactantes produzidos por bactérias e pertencentes ao grupo dos glicolipídeos, são aplicados em diversas áreas industriais (petrolífera, agrícola, farmacêutica, etc.) devido às suas várias propriedades: emulsificante, solubilizante, molhante, dentre outras. Dessa forma, o presente trabalho tem como finalidade verificar a produção de ramnolipídeo por Pseudomonas aeruginosa P029-GVIIA, variando-se a concentração de substrato: glicose (10, 18 e 26 g/L) e o volume de inóculo (3, 10 e 17 mL) durante 72 horas de cultivo. Avaliou-se durante esse tempo o crescimento celular (X), a concentração de glicose consumida (S), o ramnolipídeo produzido (P) e o pH do sistema. Foram realizados cinco ensaios dos quais a melhor condição (26 g/L de glicose e 3 mL de inóculo) produziu 0,84  0,06 g/L de ramnolipídeo em 24 horas, fator de conversão de biomassa em produto (YP/X) de 0,260 g/g, fator de conversão de substrato em produto (YP/S) de 0,034 g/g e produtividade em produto (PP) de 0,021 g/Lh. Neste ensaio a biomassa alcançou o maior valor dentre todos os cultivos realizados (2,5  0,041 g/L), o pH variou entre 5,8 e 8 e o consumo de substrato alcançou 82,45% ao fim do experimento. A partir do melhor resultado fez-se o estudo do índice de emulsificação e da atividade emulsificante avaliando seis solventes: querosene, hexadecano, tolueno, óleo de soja, de milho e de motor, dos quais o óleo de motor apresentou as melhores respostas:  índice de emulsificação de 77,55% nas primeiras 24 horas e elevada estabilidade emulsificante, 2,23 U.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA CARMEN DOS SANTOS MENDES DE OLIVEIRA - UFRN
Interno - 1308273 - EDUARDO LINS DE BARROS NETO
Presidente - 1346198 - EVERALDO SILVINO DOS SANTOS
Externo ao Programa - 3652554 - FRANCISCO CANINDE DE SOUSA JUNIOR
Notícia cadastrada em: 07/12/2017 08:28
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