Banca de DEFESA: MARIA SUSANA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA SUSANA SILVA
DATA: 02/02/2015
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório PPGEQ
TÍTULO:

"Desenvolvimento de novos biolubrificantes hidráulicos derivados dos óleos de maracujá e de moringa in natura e epoxidados"


PALAVRAS-CHAVES:

biolubrificantes, epoxidação in situ, lubrificação limítrofe, óleo de maracujá, óleo de moringa.


PÁGINAS: 140
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
SUBÁREA: Tecnologia Química
ESPECIALIDADE: Petróleo e Petroquímica
RESUMO:

O aumento da consciência ambiental, maximizando a biodegradabilidade e minimizando a ecotoxicidade é a força motriz principal para os novos desenvolvimentos tecnológicos. Deste modo, os lubrificantes biodegradáveis utilizados em áreas ambientalmente sensíveis podem ser mais explorados. O objetivo desse trabalho foi obter novos biolubrificantes a base de óleo de maracujá (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener) e de moringa (Moringa oleifera Lamarck) in natura e epoxidados e otimizar um novo pacote de aditivos utilizando planejamento experimental para sua utilização como fluido hidráulico. Na primeira etapa do trabalho foi realizada a otimização do processo de epoxidação dos óleos utilizando o planejamento experimental fracionado 24-1, variando a temperatura, tempo de reação, razão de ácido fórmico e peróxido de hidrogênio. Em seguida, foi investigada a seletividade, termodinâmica e a cinética da obtenção dos dois epóxidos a 30, 50 e 70 °C. O resultado dos planejamentos experimentais confirmou que para a epoxidação do óleo de maracujá são necessárias 2 horas de reação, 50 °C e uma razão H2O2/C=C/HCOOH (1:1:1). Para o óleo de moringa foram necessárias 2 horas de reação, 50 °C e uma razão de H2O2/C=C/HCOOH (1:1:1,5). Os resultados das conversões finais foram iguais a 88,05% (±0,5) para o epóxido de óleo de maracujá e 91,40% (±0,4) para o epóxido do óleo de moringa. Em seguida foi feito o planejamento experimental fatorial 23 para avaliar quais as melhores concentrações do inibidor de corrosão e antidesgaste (IC), antioxidante (BHA) e extrema pressão (EP). Os biolubrificantes obtidos nessa etapa foram caracterizados segundo as normas DIN 51524 (Part 2 HLP) e DIN 51517 (Part 3 CLP). O processo de epoxidação dos óleos foi capaz de melhorar a estabilidade oxidativa e diminuir o índice de acidez total quando comparados aos óleos in natura.. Em termos de desempenho físico-químico como lubrificantes o melhor fluido foi o epóxido  do óleo de moringa aditivado (EMO-ADI), seguido do epóxido do óleo maracujá aditivado (EMA-ADI) e, por último, o óleo de maracujá in natura sem aditivos (OMA). Para finalizar, foi feita a investigação de seus comportamentos tribológicos sob condições de lubrificação limítrofe. O desempenho tribológico dos lubrificantes desenvolvidos foi analisado em um equipamento HFRR (High Frequency Reciprocating Rig) e através da medição do coeficiente de atrito, que ocorre durante o contato e a formação do filme lubrificante, durante o ensaio. O desgaste foi avaliado através de microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Em todos os ensaios, foi formado um filme lubrificante e que a adição de aditivos EP e IC nas bases vegetais de óleo de maracujá e moringa in natura não favoreceu uma redução significativa no desgaste. Os biolubrificantes desenvolvidos a partir de óleo de maracujá e moringa modificados via epoxidação apresentaram propriedades tribológicas satisfatórias, mostrando serem potenciais lubrificantes para substituição dos fluidos comerciais de base mineral.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 347289 - AFONSO AVELINO DANTAS NETO
Interno - 1308273 - EDUARDO LINS DE BARROS NETO
Interno - 347057 - TEREZA NEUMA DE CASTRO DANTAS
Externo à Instituição - EVERLANE FERREIRA MOURA - UNI-RN
Externo à Instituição - GABRIEL FRANCISCO DA SILVA - UFS
Notícia cadastrada em: 27/01/2015 10:21
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