Banca de DEFESA: MILLENA CRISTIANE DE MEDEIROS BEZERRA JÁCOME

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MILLENA CRISTIANE DE MEDEIROS BEZERRA JÁCOME
DATA: 12/09/2014
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO NUPEG
TÍTULO:

"Caracterização e avaliação dos óleos extraídos das sementes de melão amarelo (Cucumis meloe mangaba (Hancornia speciosa), possibilidade de uso alimentício"


PALAVRAS-CHAVES:

Melão (Cucumis melo) mangaba (Hancornia speciosa) sementes, resíduo, óleo vegetal, antioxidantes.


PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
RESUMO:

As sementes de melão e mangaba são exemplos de resíduos descartados pela indústria e largamente produzidos no estado do Rio Grande do Norte. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi realizar uma avaliação das sementes de melão e mangaba visando sua futura utilização na indústria de alimentos e afins. Foram realizadas análises de composição centesimal das sementes e extração dos óleos destas; como também análises físico-químicas e termofísicas e de caracterização dos óleos quanto aos índices de acidez, de peróxidos, de refração, de saponificação, teor de umidade, teor de ácidos graxos livres, compostos fenólicos totais e perfil lipídico. A atividade antioxidante dos óleos extraídos também foi avaliada. As sementes de melão e mangaba apresentaram alto teor de fibras e proteínas, sendo o valor encontrado para as fibras superior ao exigido pela legislação para que essas sementes sejam fonte desse nutriente (52,7 e 47 %) respectivamente. O teor lipídico nas sementes de mangaba (22,34 %) foi superior ao das sementes de melão (9,43 %), em ambas o processo de extração do óleo se mostrou possível. Os resultados das análises nos óleos apresentaram resultados próximos aos encontrados na literatura para óleos semelhantes, pois não foi divulgado até hoje por quaisquer pesquisadores em óleos de sementes de melão e mangaba, como nesse trabalho resultados referentes às analises realizadas. Os índices de peróxidos foram de 9,98 e 10,59 meq/kg, respectivamente para os óleos de sementes de melão e mangaba, esses índices estão bem próximos ao exigido pela legislação para óleos comestíveis. Elevadas quantidades de ácidos graxos insaturados foram encontradas nos óleos de sementes de melão (88,65 %) e mangaba (78,52 %) com predominância dos ácidos oleico, lenolelaídico, elaídico. Os ácidos graxos majoritários presentes no óleo de semente de melão foram o ácido linolelaídico (59,14 %) e elaídico (22,95 %). Para o óleo de semente de mangaba as maiores concentrações foram do ácido oleico (61,13 %), seguido do pentadecílico (19,61 %). O teor de compostos fenólicos presentes no óleo de semente de melão foi de 455,75 mg/g e para o óleo de semente de mangaba de 564,13 mg/g de óleo. Os óleos de sementes de melão e mangaba apresentaram atividade antioxidante acima de 70 % em todas as concentrações estudadas (0,5 – 10 mg/mL), contudo a atividade antioxidante do óleo de sementes de mangaba se mostrou superior para a maioria das concentrações. As análises termofísicas de densidade, volume específico, calor específico, condutividade térmica e difusividade térmica indicaram que os óleos de sementes de melão e mangaba se comportaram de forma similar aos óleos comerciais refinados, mesmo sem ter passado pelo processo de refino, legitimando seu futuro processamento.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 347933 - ANA LUCIA DE MEDEIROS LULA DA MATA
Presidente - 1543286 - CAMILA GAMBINI PEREIRA
Externo à Instituição - LISANDRA MURMANN - FAPERN
Externo ao Programa - 1674112 - RENATA ALEXANDRA MOREIRA DAS NEVES
Notícia cadastrada em: 26/08/2014 16:21
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