Banca de DEFESA: ALAN DE CASTRO SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALAN DE CASTRO SILVA
DATA : 24/02/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Escola de Saúde da UFRN- Formato Remoto
TÍTULO:

MAMOGRAFIA DE RASTREAMENTO: O OLHAR DE MULHERES USUÁRIAS DE UM AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO


PALAVRAS-CHAVES:

programas de rastreamento.  mamografia. promoção da saúde. prevenção de doenças. determinantes sociais da saúde.


PÁGINAS: 143
RESUMO:

Dentre as doenças crônicas não transmissíveis, o câncer de mama é o mais diagnosticado entre as mulheres no mundo e no Brasil. Sabe-se que as iniquidades socais influenciam no seu prognóstico, e com isso, as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças precisam ir de frente aos Determinantes Socais de Saúde (DSS). No rastreio da doença, usa-se a mamografia, contudo, observa-se que algumas barreiras podem influir na sua realização, tais como: conhecimentos sobre a doença, desconforto e medo do exame ser positivo, aspectos individuais como raça, escolaridade e classe socioeconômica, etc. Trata-se de uma pesquisa de campo, exploratória descritiva e de abordagem qualitativa, que objetiva analisar o olhar das mulheres sobre a mamografia de rastreamento. O estudo ocorreu no ambulatório especializado da Maternidade Escola Januário Cicco e a coleta de dados deu-se por entrevista com roteiro semiestruturado em mulheres de 50 a 69 anos. Os dados das entrevistas foram codificados, sumarizados, sistematizados e analisados a partir do software ATLAS.ti versão desktop, tendo como técnica de análise, a Análise Temática de Bardin, originando três categorias de análise: Acesso ao exame de mamografia; Conhecimento em relação ao exame de mamografia; e Experiências ao realizar o exame de mamografia. As falas relataram facilidades e barreiras para o acesso ao exame e como forma de superar os desafios, as mulheres têm recorrido ao setor privado. Observa-se uma percepção distorcida do exame como uma forma de prevenção, todavia, constatou-se também a concepção de que o exame busca a detecção precoce do câncer. As vivências na realização do exame variam desde momentos tranquilos até aquelas mais traumáticas, em especial pelo incômodo da dor. A ausência de dor, ter amamentado e a prática do autoexame das mamas foram razões para adiar a realização do exame. Observa-se que os DSS têm influenciado nesse cenário, onde a depender de aspectos como renda, escolaridade e raça, obtém-se realidades distintas de realização do exame. As ações de prevenção e promoção da saúde precisam agir sobre os DSS a fim de superar as iniquidades na realização do exame. Como produto técnico, elaborou-se uma cartilha a partir das fragilidades identificadas das usuárias, que será disponibilizada à instituição como recurso de intervenção nas abordagens de seus profissionais. Pontua-se como limitação da pesquisa sua execução em um ambulatório especializado e a realização do estudo em um contexto mais abrangente, como na atenção básica, poderá trazer outas contribuições.

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2295095 - LYGIA MARIA DE FIGUEIREDO MELO
Interna - ***.578.944-** - GRÁCIA MARIA DE MIRANDA GONDIM - Fiocruz - RJ
Externa à Instituição - FATIMA RAQUEL ROSADO MORAIS - UERN
Notícia cadastrada em: 09/02/2023 09:24
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