Banca de DEFESA: RUTHILENE CATARINA LIMA DA SILVA - (Retificação)

Uma banca de DEFESA foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: RUTHILENE CATARINA LIMA DA SILVA

DATA: 29/04/2010

HORA: 09:30

LOCAL: Sala de aula instrumentalizada do Departamento de Engenharia Têxtil

TÍTULO:

 DESGASTE DE POLÍMEROS ESTRUTURAIS DE ENGENHARIA EM CONTATO DE DESLIZAMENTO COM CILINDRO METÁLICO


PALAVRAS-CHAVES:

Mecanismos de desgaste. Polímero. Tribologia.


PÁGINAS: 138

GRANDE ÁREA: Engenharias

ÁREA: Engenharia Mecânica

RESUMO:

 O presente trabalho propôs-se a mapear e caracterizar os mecanismos de desgaste de polímeros estruturais de engenharia oriundos do contato de deslizamento com um eixo-árvore cilíndrico rotativo metálico submetido a excentricidades decorrentes de flutuações em seu centro de massa e centro geométrico. Para isso projetou-se e confeccionou-se uma bancada experimental a partir de uma máquina balanceadora, onde o contracorpo cilíndrico era apoiado em dois mancais e o corpo-de-prova polimérico era posicionado em um porta-amostra com liberdade de deslocamento ao longo do contracorpo. Desta forma, os ensaios experimentais foram parametrizados utilizando duas posições dos mancais (Fixos ou livres) e sete posições distintas ao longo do contracorpo, o que permitiu imprimir condições diferentes para a rigidez do sistema. Demais parâmetros como carga normal aplicada, velocidade e distância de deslizamento foram mantidas constantes. Nesta investigação utilizou-se como corpos-de-prova dois polímeros estruturais de engenharia de largo uso cotidiano, PTFE (politetrafluoretileno) e PEEK (poli-éter-éter-cetona) e o aço liga AISI 4140 como contracorpo. Caracterizou-se os materiais poliméricos através de análises térmicas (termogravimétrica, calorimetria exploratória diferencial e dinâmico-mecânica), dureza e difração de raios-X. Já o metálico foi submetido a ensaios de dureza, resistência mecânica e análise metalográfica. Durante os ensaios tribológicos eram coletadas as respostas de aquecimento com o auxílio de termopares, além da velocidade global de vibração (VGV) e a aceleração utilizando acelerômetros. Após os ensaios, as superfícies de desgaste dos corpos-de-prova foram analisadas utilizando um Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) para análise morfológica e espectroscopia EDS para microanálise, juntamente com a rugosidade do contracorpo, caracterizada antes e após os ensaios tribológicos. Observou-se que as respostas tribológicas dos polímeros foram diferentes e que eram função de suas estruturas moleculares e capacidades de amortecimento distintas. Foram identificados mecanismos de desgaste predominantes em cada polímero. A VGV do PTFE foi menor que a do PEEK, na condição de mínima rigidez e atribuído ao maior coeficiente de perda daquele polímero. A taxa de desgaste do PTFE foi mais de uma ordem de grandeza maior que a do PEEK. Os resultados permitiram desenvolver uma correlação entre a taxa de desgaste e o parâmetro (E/p)^1/2 (módulo de elasticidade, E, massa específica, p), proporcional à velocidade de propagação de uma onda elástica longitudinal no material.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 347080 - JOAO TELESFORO NOBREGA DE MEDEIROS
Interno - 349577 - CLEITON RUBENS FORMIGA BARBOSA
Interno - 347304 - JOAO BOSCO DA SILVA
Externo ao Programa - 1753067 - EFRAIN PANTALEON MATAMOROS
Externo à Instituição - LAURA HECKER DE CARVALHO - UFCG
Externo à Instituição - SEVERINO JACKSON GUEDES DE LIMA - UFPB
Notícia cadastrada em: 21/07/2010 09:21
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