Banca de DEFESA: NAYARA DA SILVA PONTES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NAYARA DA SILVA PONTES
DATA : 13/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Sala virtual: meet.google.com/xum-ptmz-daf
TÍTULO:

USO DA VENTOSATERAPIA NAS DISFUNÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS: UMA PESQUISA SOBRE COMPORTAMENTOS, BARREIRAS E ATITUDES DE FISIOTERAPEUTAS BRASILEIROS E PROPOSTA DE PROTOCOLO DE INTERVENÇÃO PARA INDIVÍDUOS COM OSTEOARTRITE DO JOELHO


PALAVRAS-CHAVES:

Doença Crônica, Osteoartrite de Joelho, Medicina Tradicional Chinesa, Terapias Complementares, Fisioterapia, Prática Clínica Baseada em Evidências.


 


PÁGINAS: 41
RESUMO:

  

A ventosaterapia tem sido amplamente utilizada pelos fisioterapeutas na prática clínica para o suposto controle dos sintomas em várias disfunções musculoesqueléticas. Os mecanismos de ação e os efeitos clínicos deste recurso ainda não são bem conhecidos, e atualmente, questiona-se sua eficácia. Dentre as várias desordens crônico-degenerativas, a osteoartrite de joelho (OAJ) é altamente prevalente em toda a população mundial, sendo o joelho a articulação mais acometida, não existindo estudos de alta qualidade metodológica sobre o tratamento com ventosa para esta doença. O objetivo geral deste estudo foi investigar o comportamento, barreiras e atitudes de fisioterapeutas brasileiros que utilizam a ventosa como recurso terapêutico no tratamento de disfunções musculoesqueléticas e posteriormente, propor um protocolo de intervenção para avaliar os seus efeitos da ventosaterapia na dor, função e qualidade de vida de indivíduos com osteoartrite de joelho. Foi realizado um estudo transversal, com abordagem quali-quantitativa, por meio de um questionário online, onde participaram 646 fisioterapeutas que afirmaram utilizar a ventosa como recurso terapêutico em disfunções musculoesqueléticas na sua prática clínica. Observamos nos resultados que a ventosaterapia tem sido muito utilizada na prática clínica por fisioterapeutas, em sua maioria recém-formados em instituição privada, com pouca experiência, entendimento e habilidade com a prática baseada em evidências. Esses profissionais elencaram como principal facilitador para o uso da ventosa, o fácil acesso, baixo custo e fácil manuseio. Entretanto, a escassez de evidências científicas com boa qualidade metodológica descrita na literatura em relação aos seus efeitos clínicos foi elencada como uma principal barreira para o seu uso. Dessa forma, fisioterapeutas com pouco tempo de experiência profissional e habilidade com a prática baseada em evidências, utilizam o recurso na prática clínica, mesmo sem recomendações científicas atuais relacionadas à sua aplicação nas disfunções musculoesqueléticas. Para avaliar os efeitos da ventosaterapia em indivíduos com OAJ, foi proposto um protocolo para ensaio clínico controlado aleatorizado. Serão recrutadas 62 mulheres com diagnóstico de OAJ, baseado nos critérios clínicos do American College of Rheumatology e, aleatoriamente, alocadas em dois grupos (31 por grupo): grupo ventosae grupo ventosa-sham. A intervenção será realizada durante 15 minutos, 2 vezes por semana, ao longo de 6 semanas consecutivas, totalizando 12 sessões. Ambos os grupos serão avaliados em 4 momentos: antes da intervenção (T0), após 3 semanas de interveções (T3), ao final do protocolo (T6) e 4 semanas após o fim da intervenção (follow-up – T10). Os desfechos analisados serão: dor pela escala numérica de dor, função física pelo WOMAC; funcionalidade pelos testes subir/descer escadas, caminhada rápida em 40 m e sentar/levantar da cadeira em 30 s, qualidade de vida pelo SF-36 e avaliação da percepção global de recuperação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2218684 - MARCELO CARDOSO DE SOUZA
Externa à Instituição - LETÍCIA BOJIKIAN CALIXTRE - UFSCAR
Externo à Instituição - PEDRO OLAVO DE PAULA LIMA - UFC
Notícia cadastrada em: 02/12/2021 17:49
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