ESTRESSE OCUPACIONAL DE SERVIDORES EM AMBIENTE DE TRABALHO: APLICAÇÃO DO MODELO DEMANDA-CONTROLE EM INSTITUIÇÃO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA (IFRN)
estresse ocupacional; modelo demanda-controle; institutos federais; gestão.
O estresse ocupacional nas organizações causa um significativo impacto na saúde dos trabalhadores. Sendo assim, o conhecimento acerca das características laborais que acarretam em fatores estressores nas instituições públicas é importante para que se promova a qualidade de vida no trabalho. O objetivo da pesquisa foi analisar como se evidencia o estresse ocupacional de servidores no ambiente de trabalho, em relação à demanda, ao controle e ao apoio social, no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), em consonância com o modelo demanda-controle (Karasek adaptado por Alves et al., 2004). A população alvo foi composta de servidores de todos os campi do IFRN. Os dados foram obtidos por meio de questionário auto-preenchido baseado no Job Stress Scale (JSS) versão adaptada por ALVES et al (2004) e foram tratados por métodos quantitativos e estatística descritiva. Os resultados da pesquisa demonstraram que 49,14% dos servidores estavam na situação de baixa exigência/ baixo desgaste; 39,22% encontravam- se em trabalho ativo; 7,33% dos trabalhadores enquadraram-se no trabalho passivo e, por fim, 4,31%, em alta exigência/alto desgaste. As experiências de baixa exigência e trabalho ativo, as quais são mais prevalentes nessa pesquisa são vistas com um menor risco de adoecimento. Já as experiências de alta exigência e trabalho passivo possuem uma associação mais forte no que tange ao adoecimento de ordem física e/ou psíquico.