Estudo da detecção preventiva da osteoporose pela aplicação da variação da permissividade elétrica a partir de sondagem eletromagnética
caracterização do tecido ósseo, processamento de sinais, reconhecimento de padrões
As doenças Osteometabólicas, entre elas a osteoporose, caracterizam-se pela fragilidade nos ossos e afeta cerca de 10 milhões de brasileiros, na maioria mulheres no período da menopausa. Nessa fase, a ausência do hormônio feminino faz com que os ossos percam cálcio e fiquem porosos como uma esponja. Esta fragilidade dos ossos expõe a mulher a riscos maiores de fraturas tanto por quedas como espontâneas. Os locais mais comuns são a coluna, o colo do fêmur, e o pulso. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas antes que aconteça algo de maior gravidade, como uma fratura, que costuma ser espontânea, porém, a osteoporose pode ter sua evolução retardada por medidas preventivas.
A detecção da Osteoporose é feita através da Densitometria Óssea, exame que avalia a densidade de mineração óssea (DMO), permitindo ao médico diagnosticá-la antes do aparecimento de fraturas, avaliar o risco futuro de nova fratura nos doentes que tiveram fratura prévia e monitorizar a eficácia do tratamento. Outros métodos são utilizados para diagnosticar a osteoporose, como Tomografia Computadorizada Quantitativa (TCQ) e Avaliação óssea com ultra-som, porém. Esta dissertação propõe um método capaz de avaliar o nível de massa óssea utilizando ondas eletromagnéticas não ionizantes. Utilizamos também técnicas de processamento de sinais (Wavelet) e reconhecimento de padrões (RNA e KNN)