Banca de DEFESA: PRISCILLA VALESSA DE CASTRO ANDRADE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PRISCILLA VALESSA DE CASTRO ANDRADE
DATA : 28/04/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Aula da Pós-Graduação em Psicobiologia
TÍTULO:

 

O que há por trás das diferenças individuais? Testes comportamentais e fisiológicos em Betta splendens


PALAVRAS-CHAVES:

Perfil comportamental; cortisol; testosterona; Betta splendens; floresta aleatória; árvore de classificação.


PÁGINAS: 59
RESUMO:

De acordo com as mudanças ambientais, os indivíduos apresentam diferentes estratégias para lidar com os variados estímulos externos. Os diferentes respondedores compreendem os diferentes fenótipos que compõem uma população. Essas diferenças podem ser explicadas por alterações endógenas, como a secreção hormonal. Por exemplo, os hormônios modulam comportamentos reprodutivos e processos cognitivos. Com o objetivo de caracterizar as diferenças individuais em uma população, o presente estudo teve como objetivo testar a relação entre os perfis comportamental e hormonal em um grupo de machos Lutando peixes, Betta splendens. Um grupo de 86 machos foi observado para construção de ninho de bolha, exposições agonísticas em competições conspécificas e desempenho em um protocolo de aprendizagem espacial. Depois disso, mediram-se os níveis plasmáticos de cortisol e testosterona. Um procedimento estatístico inovador e elegante foi aplicado ao conjunto de dados para separar animais em grupos relacionados ao seu comportamento de construção de ninhos (teste de médias de k) e depois mostrar quais os parâmetros comportamentais e fisiológicos que melhor explicam os perfis dos grupos (Random Forest and Classification Tree). Nossos resultados apontam para três perfis distintos: construtores de ninhos (ninhos de 30,74 ± 9,84 cm2), intermediários (ninhos de 13,57 ± 4,23 cm2) e não-construtores (ninhos de 2,17 ± 2,25 cm2). Estes grupos apresentaram marcados diferentes no comportamento agonístico e de aprendizagem, bem como nos níveis hormonais. O cortisol foi o principal preditor aprontado pelo teste Random Forest para a separação de indivíduos nos diferentes grupos (IG = 4,9; DMP = 94,5): construtores de ninhos e intermediários apresentaram níveis mais baixos de cortisol, enquanto os não-construtores apresentaram os maiores valores de cortisol basal. O segundo mais importante preditor foi o desempenho de aprendizagem, que separou os animais dos intermediários dos construtores de ninhos (alunos mais rápidos), seguidos pelos níveis basais de testosterona e comportamentos agonísticos. Enquanto os níveis de testosterona não foram significativos para explicar as diferenças comportamentais, parece estar relacionado com o perfil de construção. Nosso achado mostra que diferentes perfis investem de forma diferente na reprodução e que o cortisol influencia negativamente o comportamento e a aprendizagem do nidificação. Em resumo, nossos dados sugerem que diferentes perfis em uma população são determinados por respostas hormonais e comportamentais, e essas diferenças conferem flexibilidade à população, permitindo a presença de animais que investem mais na reprodução enquanto outros mostram defesa e agressão como a dominante Característica expressa.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1644341 - ANA CAROLINA LUCHIARI
Interno - 1718518 - NICOLE LEITE GALVAO COELHO
Externo à Instituição - RENATO HAJENIUS ACHÉ DE FREITAS - UFSC
Notícia cadastrada em: 10/04/2017 14:49
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