PPGQ/CCET PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA INSTITUTO DE QUÍMICA Téléphone/Extension: Indisponible https://posgraduacao.ufrn.br/ppgq

Banca de DEFESA: EDILSON DO VALE JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EDILSON DO VALE JUNIOR
DATA : 28/11/2016
HORA: 16:30
LOCAL: Sala de treinamento do NUP-ER
TÍTULO:

: ESTUDO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA A REMOÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS DE EFLUENTES POR OXIDAÇÃO ANÓDICA


PALAVRAS-CHAVES:

Tratamento de águas residuais; corantes; projeção térmica; ânodo dimensionalmente estável; oxidação electroquimica


PÁGINAS: 53
RESUMO:

A oxidação anódica é um tipo de processo eletroquímico oxidativo avançado, no   qual possibilita a degradação e mineralização de compostos orgânicos. Essa mineralização ocorre preferencialmente de duas formas. A primeira acontece devido a transferência de carga diretamente na superfície do ânodo e a segunda ocorre através de uma oxidação indireta mediante a geração de espécies fortemente oxidantes, as quais podem ser fisicamente adsorvidas na forma de radicais hidroxila (●OH), ou quimicamente adsorvidas, na superfície do eletrodo. Esta última apresenta uma maior taxa de tratamento, pois quando os radicais estão fisicamente adsorvidos, as reações que possibilitam a degradação do meu substrato orgânico de interesse não se limitam a superfície do ânodo. O que vai limitar o tratamento a uma determinada forma de oxidação é a escolha do eletrodo utilizado, nesse caso o ânodo, e as propriedades eletrocatalíticas do mesmo.  O grande problema é que dependendo da escolha do eletrodo, podem ocorrer reações paralelas de produção de oxidantes, como no caso da reação de evolução de oxigênio. Na literatura, dois materiais catalíticos se destacam para a degradação e mineralização de compostos orgânicos, são eles os eletrodos de diamante dopado com boro (DDB) e de óxido de chumbo. Apesar do DDB apresentar excelentes propriedades eletrocatalíticas, como estabilidade eletroquímica, estabilidade a corrosão, ser inerte apresentando baixas propriedades de adsorção e dureza. Além de apresentar uma capacidade enorme para a produção de radicais hidroxilas, o mesmo apresenta um alto custo, o que não é visto com bons olhos pelo setor industrial. O óxido de chumbo também apresenta ótimas propriedades catalíticas e alto teor de remoção de contaminantes orgânicos, o grande problema é alta toxidade do chumbo. Dentro desse contexto vários pesquisadores têm dedicado grandes esforços para identificar materiais eletródicos mais acessíveis como uma alternativa para reduzir o investimento inicial e os custos operacionais. Este é o caso de ânodos estáveis dimensionais e outros ânodos metálicos. As ligas de Babbitt são comumente usadas como rolamento de metais devido à sua elevada resistência ao desgaste e corrosão, mas estas ligas ainda não foram consideradas para uma possível aplicação eletroquímica. Neste contexto, ligas baseadas em estanho foram consideradas como uma alternativa interessante, utilizando-as como ânodos, para o processo de oxidação anódica. Portanto, neste trabalho, um ânodo formado por uma liga de Sn-Cu Sb (Babbitt) foi sintetizado a partir da tecnologia de projeção a frio para avaliar a sua aplicação potencial para tratamentos eletroquímicos, como um novo material ânodico barato e estável. As propriedades eletrocatalíticas do ânodo sintetizado foram testadas na redução da descoloração e da demanda química de oxigénio (DQO) de um corante azóico. Além disso, a evolução de espécies inorgânicas nitrogenadas e ácidos carboxílicos gerados pela quebra molécula pela oxidação com (·OH) foram avaliados por meio de análise por HPLC.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1645110 - CARLOS ALBERTO MARTINEZ HUITLE
Externo ao Programa - 1199268 - JAILSON VIEIRA DE MELO
Externo ao Programa - 1350249 - RUBENS MARIBONDO DO NASCIMENTO
Interno - 1308577 - SIBELE BERENICE CASTELLA PERGHER
Externo à Instituição - SUELY SOUZA LEAL DE CASTRO - UERN
Notícia cadastrada em: 10/11/2016 15:43
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