Banca de DEFESA: PAULO ANTÔNIO DA ROCHA FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PAULO ANTÔNIO DA ROCHA FERREIRA
DATA : 10/03/2023
HORA: 14:00
LOCAL: sala de reuniões do CB
TÍTULO:

Aspectos Epidemiológicos da Raiva no Rio Grande do Norte (2005 – 2021)


PALAVRAS-CHAVES:

Raiva; Vírus da Raiva; Epidemiologia; Rio Grande do Norte.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

A raiva é uma doença infecciosa grave e potencialmente fatal que atinge mamíferos,
principalmente cães, mas também outras espécies de animais. É causada pelo vírus
da raiva, um vírus do gênero Lyssavirus e da família Rhabdoviridae, transmitido
através de saliva infectada, geralmente através de uma mordida. A raiva é
considerada endêmica em todo o mundo, com maior incidência na África, Ásia e
América Latina. O objetivo deste trabalho é descrever aspectos epidemiológicos da
Raiva em espécies de mamíferos no estado do Rio Grande do Norte. Foram
utilizados como fonte das informações o livro de registros e anotações do Setor de
Diagnóstico de Raiva Animal - LACEN/RN e do Gerenciador de Ambiente
Laboratorial - GAL. No período entre outubro de 2005 e dezembro de 2021, foram
encaminhadas 5.649 amostras para análise laboratorial de Raiva, sendo 5.632
amostras de mamíferos não-humanos e 17 amostras de humanos suspeitos de
Raiva. Do total de amostras de mamíferos não-humanos encaminhadas para
diagnóstico, 611 (10,8%) foram positivas para Raiva. No mesmo período, uma
amostra humana foi diagnosticada positiva para raiva (5,89%). Considerando as
espécies estudadas, foram analisas amostras de 2.507 morcegos, desses 416
(16,6%) foram positivas para raiva. Um total de 1.647 amostras de caninos
domésticos foram examinadas, dessas 17 (1,03%) foram positivas. Adicionalmente, 

foram estudadas 688 amostras de felinos domésticos, e dessas, quatro (0,59%)
foram positivas. No contexto dos bovinos, 148 foram analisados, e desses, 92
(62,20%) foram positivos. Um total de 105 amostras de raposas foram estudadas e
59 (56,11%) foram positivas. Quanto aos equinos, 47 foram estudados e 17
(36,18%) positivos. Dos 18 ovinos analisados, dois (11,11%) foram positivos. Das
17 amostras de humanos, uma (5,89%) positivou. Dos 11 suínos analisados, três
(27, 28%) foram positivos para raiva. Dos três asininos analisados, 01 (33,33%) foi
positivo. Das 417 amostras analisadas de primatas-não-humanos (PNH), 31
gambás e 10 caprinos, nenhuma apresentou positividade para raiva. A partir deste
estudo, podemos concluir que o vírus da raiva está circulando em populações de
mamíferos no estado do Rio Grande do Norte, e por ser uma zoonose negligenciada
com características epidemiológicas únicas e complexas merece mais atenção e
estudo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1715230 - JOSELIO MARIA GALVAO DE ARAUJO
Interno - 348473 - JOSE VERISSIMO FERNANDES
Externo à Instituição - JOAO FELIPE BEZERRA - UFPB
Notícia cadastrada em: 01/03/2023 08:19
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