Banca de DEFESA: ANA CLARA OLIVEIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CLARA OLIVEIRA DA SILVA
DATA : 25/02/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Vídeoconferência
TÍTULO:

Infecção por tripanossomatídeos em quirópteros no município de Natal-RN


PALAVRAS-CHAVES:

Quirópteros; Trypanosoma cruzi, Leishmania infantum, tripanossomatídeos, morcegos.


PÁGINAS: 67
RESUMO:

Os tripanossomatídeos são constituídos por protozoários parasitos pertencentes à família Trypanosomatidae, dentre os quais destacam-se os gêneros Trypanosoma e Leishmania. Quirópteros são hospedeiros antigos e naturais de T. cruzi e L. infantum, agentes etiológicos da doença de Chagas e da leishmaniose visceral, respectivamente. Entretanto, a participação de morcegos no ciclo de transmissão do T. cruzi e da L. infantum ainda são subestimados. O objetivo deste estudo foi avaliar a taxa de infecção por tripanossomatídeos em quirópteros capturados no município de Natal-RN. Foram coletados 95 morcegos com auxílio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Natal entre 2019 e 2020, 50 provenientes de captura passiva em área urbana e 45 obtidos por captura ativa, utilizando redes de neblina, em área de preservação ambiental (Parque das Dunas) no município de Natal-RN. Os animais foram identificados, eutanasiados, e coletados fragmentos de fígado, baço e pele. O DNA foi extraído e realizada a técnica de PCR para o kDNA do T. cruzi e para HSP70 que detecta o gênero Leishmania. A espécie Artibeus planirostris foi a mais prevalente entre os morcegos capturados em ambiente urbano e no Parque das Dunas e apresentou 95% e 56% de infecção por Leishmania spp e T. cruzi, respectivamente.A taxa total de infecção dos morcegos por T. cruzi, Leishmania spp, e coinfectados T. cruzi/Leishmania foi de 56% (53/95), 77% (69/95) e 41% (39/95), respectivamente. Leishmania spp foi detectada na pele de 55% (43/79) dos animais avaliados. Animais capturados no Parque das Dunas apresentaram maior taxa de infecção pelos parasitos avaliados (91%), quando comparado a morcegos capturados no ambiente urbano (84%). Quirópteros frugívoros (90%) apresentaram maior taxa de infecção por Leishmania, quando comparados a insetívoros (65%) e nectarívoros (33%). Por outro lado, morcegos nectarívoros (83%) apresentaram maior infecção por T. cruzi, quando comparado a frugívoros (56%) e insetívoros (52%). Nossos resultados demonstram elevada taxa de infecção por tripanosomatídeos em quirópteros capturados no município de Natal-RN, indicando que poderiam participar do ciclo de transmissão epidemiológico de Leishmania e T. cruzi.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1218940 - ANTONIA CLAUDIA JACOME DA CAMARA
Externo à Instituição - GIRLEY FRANCISCO MACHADO DE ASSIS - UFJF
Presidente - 1752367 - PAULO MARCOS DA MATTA GUEDES
Interna - 1715271 - RENATA ANTONACI GAMA
Notícia cadastrada em: 02/02/2021 14:30
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