Banca de QUALIFICAÇÃO: POLYANNA SILVA MOREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : POLYANNA SILVA MOREIRA
DATA : 16/12/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Faculdade de Farmácia, sala 7B5
TÍTULO:

Avaliação da atividade antiviral de extratos obtidos da folha e fruto de Morinda citrifolia contra o vírus dengue-2 em cultura de células.


PALAVRAS-CHAVES:

vírus dengue, Morinda citrifolia L., viabilidade celular, células Vero, antiviral.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

A dengue é uma arbovirose que afeta o homem, gerando uma problemática na saúde pública do mundo, especialmente em países tropicais os quais apresentam condições que favorecem a disseminação do mosquito Aedes aegypti. Atualmente, dentre as várias estratégias para controle da doença, ainda não se tem um fármaco que apresente uma ação eficiente. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade antiviral de extratos obtidos da planta Morinda citrifolia L. em cultura de células Vero infectadas com vírus dengue-2 (DENV-2). As folhas e os frutos (verde e maduro) foram coletados no Horto Florestal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e submetidos à secagem em estufa e liofilizador, respectivamente. Inicialmente foram obtidos os extratos brutos (hidroetanólico) a partir da maceração dinâmica e logo após realizou-se a partição líquido-líquido usando solventes de polaridade crescente: hexano, clorofórmio e acetato de etila. O ensaio para avaliar a atividade antiviral foi realizado com o extrato bruto, resíduo aquoso e frações, nas concentrações de 1000; 500; 250; 125; 62,5; 31,2 μg/mL, em cultura de células Vero infectadas com o DENV-2 e a viabilidade celular foi avaliada pelo método de MTT. Os resultados demonstraram que a cultura de célula Vero infectada com DENV-2 apresentou viabilidade celular em torno de 60% após cinco dias de infecção. No tratamento com os compostos obtidos da folha observou-se que ao adicionar a fração de acetato de etila às células infectadas, estas mantiveram uma viabilidade celular próximo a 100% na concentração de 1000μg/mL e a 85% nas concentrações de 500 e 250μg/mL. A cultura de células infectada e tratada com a fração hexano apresentou uma viabilidade superior ao controle positivo em todas as concentrações. No entanto, na fração clorofórmio, a viabilidade manteve-se elevada apenas nas concentrações de 500 e 250μg/mL. O extrato bruto e o resíduo aquoso não demonstraram atividade antiviral. Em relação à atividade antiviral aos extratos e frações obtidas do fruto maduro observou-se a cultura de células infectada e tratada com fração de acetato de etila nas concentrações de 1000 e 500μg/mL apresentou viabilidade celular próxima de 100% e com a fração hexano e extrato bruto, obteve-se resultado semelhante apenas na concentração de 1000μg/mL. A fração clorofórmio e o resíduo aquoso não protegeram a cultura infectada. Já no tratamento com as frações acetato de etila e hexano obtidas do fruto verde observou-se elevada viabilidade celular em todas as concentrações, com exceção da 31,2μg/mL em acetato. Os ensaios com extrato bruto observou-se ação antiviral apenas no tratamento com de 1000 µg/mL e os experimentos com as frações clorofórmio e resíduo aquoso não demonstraram atividade. Diante desse estudo, pôde-se observar que a maioria das frações induziu a manutenção da viabilidade celular na presença do vírus, mostrando assim que tal planta apresenta um potencial antiviral contra o DENV-2.

  


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - IGOR THIAGO BORGES DE QUEIROZ E SILVA - UnP
Presidente - 1801992 - PAULA RENATA LIMA MACHADO
Externo ao Programa - 350753 - VALERIA SORAYA DE FARIAS SALES
Notícia cadastrada em: 01/12/2016 10:53
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