Autômatos Fuzzy Hesitantes Típicos: Teoria e Aplicação
Linguagens Formais; Linguagens Lineares; Autômatos Lineares; Linguagens Fuzzy; Autômatos Fuzzy.
Como um método de tentar extrapolar a tese de Church, usando as ideias dos conjuntos fuzzy apresentadas por Zadeh, a teoria dos autômatos fuzzy surge no final da década de 1960, como uma extensão da teoria dos autômatos finitos, adicionando a possibilidade de computação com níveis incertezas. Ao longo dos anos, devido ao amadurecimento das extensões dos conjuntos fuzzy, na literatura começa a emergir diferentes generalizações de autômatos fuzzy, como autômatos fuzzy intervalares, autômatos fuzzy intuicionistas, e etc. Os autômatos fuzzy além de serem a parte fundamental da teoria da computação fuzzy, também apresentam um relativo sucesso em aplicações práticas, principalmente na área de reconhecimento de padrões, através da modelagem de incertezas. Neste trabalho é apresentada uma nova generalização dos autômatos fuzzy baseada nas definições de
conjuntos fuzzy hesitantes típicos (que chamaremos de autômatos fuzzy hesitantes típicos), a ideia por trás dessa generalização e de trazer para o domínio da computação a possibilidade de trabalhar com incertezas e também ser capaz de trabalhar com hesitação. Assim esta nova generalização tem por objetivo possibilitar novas formas de se enfrentar problemas que antes não eram facilmente modelados, usando apenas incertezas. Além disso, mostraremos formas de aplicar esse novo tipo de autômato nas áreas de processamento digital de imagens e classificação de dados.