Banca de DEFESA: RENATA PRISCILLA DE ARAUJO SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENATA PRISCILLA DE ARAUJO SOUZA
DATA: 14/10/2011
HORA: 10:00
LOCAL: SALA DE AULAS DO PPGCEM
TÍTULO:

Obtenção de filtro cerâmico a partir da diatomita e casca de arroz carbonizada visando tratamento de efluente têxtil.


PALAVRAS-CHAVES:

Filtro Cerâmico, Casca de Arroz, Diatomito, Efluente.


PÁGINAS: 102
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
SUBÁREA: Materiais Não-Metálicos
ESPECIALIDADE: Cerâmicos
RESUMO:

Os efluentes liberados pela indústria têxtil possuem altas concentrações de álcalis, carboidratos, proteínas, além de  corantes contendo metais pesados. Portanto, foi produzido um filtro visando principalmente à remoção da cor. Para sua obtenção foi usado a casca de arroz carbonizada e a
diatomita, que possuem basicamente sílica amorfa hidratada na estrutura. A sílica apresenta-se sob três formas cristalinas: Quartzo, tridimita e cristobalita. De acordo com as considerações citadas, este estudo  foi dividido em duas etapas, a primeira etapa corresponde à obtenção do filtro e a segunda
parte a realização dos ensaios no efluente/filtro, tendo em vista verificar a eficiência da remoção da cor. Primeiramente, a matéria-prima foi submetida a uma análise química e de DRX, em seguida a diatomita foi misturada, via úmido, em um moinho planetário com 20 %, 40 %, 60 % e 80 % de cinza de casca de arroz.  Foi adicionada a mistura 5 % de carboximetilcelulose (CMC)  como
ligante a temperatura ambiente. Os corpos de prova foram compactados uniaxialmente em matriz metalica de 0,3 x 0,1 cm² de área a uma pressão de 167 MPa através de prensa hidráulica e posteriormente sinterizados em temperaturas de 1.000ºC, 1.200ºC e 1.400ºC por 1 h e submetidos a ensaios de granulometria a laser,  retração linear, absorção de água, porosidade aparente, resistência
à flexão, DTA, TMA e DRX. Para analisar a estrutura de poros das amostras foi utilizado um microscópio eletrônico de varredura (MEV) e foi realizados ensaios em um porosímetro de mercúrio para verificar o tamanho médio dos poros e densidade real das amostras. Na segunda etapa, foi feito a coleta das amostras do efluente de uma empresa, cujo nome será preservado, alocada em
Igapó [UTF-8?]– RN.  O efluente sofreu um pré-tratamento antes da filtração sendo assim submetido a um tratamento de flotação. O efluente foi então caracterizado antes e depois da filtração, com parâmetros de cor, turbidez, sólidos suspensos, pH,  demanda química e bioquímica  de oxigênio (DQO e DBO).  Assim, através da analise de DRX, foi observado formação de
cristobalita [UTF-8?]α em todas as amostras. O melhor tamanho médio de poro encontrado foi de 1,75 [UTF-8?]μm com porosidade aparente foi de 61,04 %, obtendo assim uma remoção de cor média de 97,9% e remoção de sólido suspensos de 99,8%.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1300987 - CARLOS ALBERTO PASKOCIMAS
Externo à Instituição - EIJI HARIMA - IFRN
Externo ao Programa - 346998 - RASIAH LADCHUMANANANDASIVAM
Interno - 1149564 - WILSON ACCHAR
Notícia cadastrada em: 13/10/2011 17:14
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