Banca de DEFESA: LUANA BARBOSA DA CRUZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUANA BARBOSA DA CRUZ
DATA : 09/09/2017
HORA: 10:00
LOCAL: Sala de aulas do PPGCEM
TÍTULO:

Obtenção de fitas cerâmicas a base de NiO/ CDG via Colagem de fitas


PALAVRAS-CHAVES:

Colagem de fitas. Óxido de níquel. Cério dopado com gadolínio. Reologia. Laminados.


PÁGINAS: 83
RESUMO:

As células a combustível de óxido sólido (CaCOS) são dispositivos eletroquímicos cada vez mais utilizados, pois apresentam alta capacidade de conversão de energia e são minimamente poluentes. Diversos materiais são utilizados na composição do anodo, dentre eles NiO/CDG, pois promovem um aumento da condutividade iônica intragranular, melhorando as propriedades da célula a combustível, além de minimizar os custos de produção, uma vez que há a diminuição a temperatura de operação da CaCOS. Uma das técnicas de produção de filmes finos mais difundidas atualmente é a Colagem de fitas, que vem sendo largamente utilizada na indústria eletrônica em capacitores, memórias ferromagnéticas, substratos cerâmicos de circuitos, entre outras aplicações, graças à grande versatilidade deste método. Este processo requer uma barbotina homogênea e estável, cuja composição da fórmula pode ser variada de acordo com o pó utilizado. Neste trabalho, foram preparadas barbotinas de NiO/CDG em meio aquoso, com adição de polímeros responsáveis pela estabilidade, flexibilidade e resistência ao corpo à verde. A caracterização da suspensão foi realizada a partir do estudo da estabilidade da barbotina, através da análise reológica, as quais apresentaram comportamento pseudoplástico, em que há uma diminuição da viscosidade conforme há o aumento a taxa de cisalhamento. Foram realizados estudos pelo método de Arquimedes para conferir a densidade e porosidade aparentes dos corpos sinterizados, Difração de Raios X, Análise Térmica Diferencial (ATD), Termogravimétrica (ATG) e resistência mecânica. Os resultados de DRX permitiram observar as fases presentes nas fitas produzidas após as etapas de sinterização a temperaturas de 1250oC, 1300 oC e 1400 oC. Os ensaios de análise térmica demonstraram a estabilidade das amostras a partir de 450 oC, os ensaios de resistência mecânica mostraram uma boa resistência à flexão entre 80 e 90 MPa para fita com multicamadas e 10MPa para fitas simples, permitindo observar que há um desempenho melhor em fitas com multicamadas, pois há um aumento da resistência mecânica. As fitas produzidas se mostraram pouco porosas, densas e resistentes.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA PAULA DA SILVA PERES - UFRN
Externo à Instituição - ANTONIO CARLOS SILVA DA COSTA - UFRN
Externo à Instituição - LUCIANNA DA GAMA FERNANDES VIEIRA - UFCG
Externo à Instituição - SHEYLA KAROLINA JUSTINO MARQUES - IFAl
Presidente - 1149564 - WILSON ACCHAR
Notícia cadastrada em: 30/08/2017 09:23
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