Banca de QUALIFICAÇÃO: LUCIANO ALONSO VALENTE DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANO ALONSO VALENTE DOS SANTOS
DATA: 03/09/2012
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula do Departamento de Tocoginecologia
TÍTULO:

"Avaliação da velocidade de deslocamento em gêmeos"

PALAVRAS-CHAVES:

 Hereditariedade, Estudo de gêmeos, Velocidade de deslocamento.

PÁGINAS: 10
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
SUBÁREA: Clínica Médica
ESPECIALIDADE: Fisiatria
RESUMO:

 

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o poder relativo da contribuição genética e ambiental na variação da velocidade de deslocamento em gêmeos monozigotos (MZ) e dizigotos (DZ).

Métodos: A amostra foi composta por 20 indivíduos MZ (12 do sexo feminino e 8 do sexo masculino) e 16 indivíduos DZ (12 do sexo feminino e 4 do sexo masculino), na faixa etária de 08 a 26 anos, moradores da grande Natal (Municípios de Natal e São Gonçalo do Amarante) – Rio Grande do Norte – Brasil, com idade entre 8 a 26 anos, no ano de 2011, comprovadamente saudáveis e que possuíam hábitos de vida semelhantes. A determinação da zigozidade foi feita por meio de questionário telefônico com as mães dos avaliados e pela observação de similaridade. Foram realizadas medidas de massa corporal, estatura e índice de massa corporal (IMC). Os gêmeos foram submetidos à avaliação da velocidade de deslocamento por meio do teste de 30 metros. Para medir o tempo de deslocamento foram utilizadas duas células fotoelétricas com precisão em centésimos de segundo.  As análises foram feitas com base na variância intrapares de gêmeos, seguidas da estimativa da hereditariedade. Além disso, foram feitas as comparações destas medianas entre os grupos de MZ e DZ por meio do teste Mann-whitney e o cálculo do coeficiente de correlação intra classe.

Resultados: Foram encontradas diferenças significativas entre as medianas das variâncias do IMC (P = 0,009) e não houve diferença significativa (P = 0,423) para as medianas das variâncias dos resultados da velocidade de deslocamento dos gêmeos MZ e DZ. O índice de hereditariedade encontrado para o IMC foi de 80% e a velocidade de deslocamento foi de 64%.

Conclusão: Concluímos, com base nesses resultados, que a velocidade de deslocamento demonstrou  ser uma característica altamente hereditária em indivíduos de ambos os sexos, do nordeste brasileiro, entre a faixa etária de 8 a 26 anos. Os resultados deste estudo contribuirão para elucidar dúvidas em relação a influência genética nas possíveis diferenças individuais de performance na velocidade de deslocamento de desportistas. Além disso, auxiliarão a orientação esportiva e a prescrição de exercícios para corrigir defasagens e potêncializar possíveis pré-disposições da velocidade de deslocamento levando-se em consideração a alta influência da hereditáriedade.

 

 

 

 

          

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1161838 - HELCIO DE SOUSA MARANHAO
Interno - 350637 - RICARDO OLIVEIRA GUERRA
Interno - 346268 - TECIA MARIA DE OLIVEIRA MARANHAO