Banca de DEFESA: CARLOS ERNANI DE ARAÚJO TINOCO CABRAL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLOS ERNANI DE ARAÚJO TINOCO CABRAL
DATA: 16/03/2013
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Aula do Departamento de Odontologia - UFRN
TÍTULO:

EFICÁCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA SOBRE PARÂMETROS CARDIOVASCULARES E ANTROPOMÉTRICOS EM ADULTOS SEDENTÁRIOS


PALAVRAS-CHAVES:

Rigidez arterial, Treinamento de força muscular, antropometria; atividade física.


PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:

O aumento da Velocidade de Onda de Pulso (VOP) e da Proteína C-Reativa ultrassensível (PCR) são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e o Treinamento de Força muscular (TF) tem sido apontado por diversos estudos como um dos responsáveis por esses aumentos. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar a influência do TF, com frequência de três sessões semanais e duração de dez semanas, sobre parâmetros cardiovasculares e antropométricos. Trata-se de um estudo de intervenção do tipo antes-depois, cuja amostra foi composta por 30 indivíduos. Os mesmos eram adultos com idade compreendida entre 18 e 40 anos, de ambos os sexos e sedentários pelo menos há três meses. Foram realizados todos os testes e exames, antes e logo após o experimento. As variáveis independentes, idade e sexo foram aferidas no sentido de verificar seus efeitos sobre as variáveis dependentes finais avaliadas. Ao comparar os parâmetros cardiovasculares iniciais com os obtidos após a intervenção nos indivíduos submetidos ao TF proposto, não houve diferença significativa nem na VOP (p =0.469) nem na PCR (p=0,247), porém houve aumento no Limiar Anaeróbio (LA) (p=0,004) e no consumo máximo de oxigênio (VO2máx) (p=0,052). Em relação às medidas antropométricas, os indivíduos diminuíram significativamente o percentual de gordura (p<0,001) e a massa de gordura (p<0,001), aumentaram a massa livre de gordura (p<0,001), porém não alteraram a relação cintura-quadril (RCQ) (p= 0,777), massa corporal (p=0,226) nem o índice de massa corporal (IMC) (p =0,212). Os achados do presente estudo nos levam a crer que o TF proposto não aumenta a VOP nem a PCR. Portanto, os adeptos de tal treinamento podem usufruir, com segurança, de todos os seus benefícios sem qualquer risco ao sistema cardiovascular. Outros estudos controlados e randomizados devem ser realizados no sentido de confirmar os nossos achados.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ARNALDO TENÓRIO DA CUNHA JÚNIOR - UFAL
Externo ao Programa - 347496 - HENIO FERREIRA DE MIRANDA
Presidente - 277398 - KENIO COSTA DE LIMA
Notícia cadastrada em: 16/03/2012 11:26
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