Banca de DEFESA: THAMIRES BARRETO SANCHO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THAMIRES BARRETO SANCHO
DATA : 22/01/2025
HORA: 09:00
LOCAL: REMOTO: HTTPS://MEET.GOOGLE.COM/WOV-VCWE-ETH
TÍTULO:

MORFINA E TRAMADOL NA PROLIFERAÇÃO, APOPTOSE E METÁSTASE PULMONAR DE CÉLULAS TUMORAIS DE MELANOMA IN VITRO E IN VIVO


PALAVRAS-CHAVES:

Atividade antimelanoma; Opioides; Câncer de melanoma; Morfina; Tramadol


PÁGINAS: 54
RESUMO:

Morfina e tramadol são agentes analgésicos comumente empregados no tratamento da dor do câncer. A morfina, dependendo de fatores, pode inibir ou estimular o crescimento de células de melanoma, mas não há dados sobre o tramadol. Portanto, o objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos da morfina e tramadol em células de melanoma in vitro e in vivo. Células de melanoma B16F10 foram expostas a diferentes concentrações de morfina e tramadol (0.10; 0.50; 1.00; 2.00; 5.00; 10.00 μM) por um período de 24 h. A citotoxicidade, viabilidade e morte celular foram avaliadas pelo ensaio de MTT e Live/Dead, os eventos relacionados ao potencial proliferativo pelo ensaio de formação de colônias. Adicionalmente, camundongos C57Bl/6 foram inoculados com células B16F10 na veia da cauda. Após inoculação, os animais foram distribuídos em grupos de 6 animais cada. O grupo morfina (GMOR) recebeu morfina na dose de 10 mg/kg, o grupo tramadol (GT) recebeu tramadol na dose de 50 mg/kg e o grupo controle (GC) recebeu 0,1 mL de solução salina. 21 dias após inoculação, foi realizada a quantificação de metástase. Ambos os fármacos, de forma dose dependente, foram citotóxicos para células de melanoma B16F10, chegando ao máximo do efeito (80%) com 5.00 μM. Todavia, nessa concentração, a morfina (49%) induziu mais apoptose nas células do que o tramadol (37%). No teste clonogênico o tramadol (0.50 μM) inibiu em 80% o número de colônias formadas, já a morfina (0.50 μM) inibiu em 100% a formação de colônias. Quando administrados em dose clínicas, tanto morfina como tramadol, diminuíram significativamente (p<0.05) a formação de metástase nos camundongos. Porém, a morfina apresentou maior redução na tumorigenicidade pulmonar em relação ao tramadol (p<0.05). A associação do tramadol em dose clínica (2.00 μM) com a cisplatina 0.0312 μM potencializou a inibição da proliferação celular em comparação a cisplatina isolada (p<0.05). Em resumo, os experimentos in vivo indicaram que ambos os medicamentos induziram uma redução significativa no tamanho do tumor, bem como no número de metástases. No entanto, a morfina foi mais eficaz do que o tramadol. Mais pesquisas são necessárias para avaliar os efeitos antitumorais de doses clínicas de morfina e para explorar o potencial do tramadol como um substituto à morfina no tratamento antitumoral e no controle da dor de pacientes com melanoma


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 346138 - ALDO DA CUNHA MEDEIROS
Externa à Instituição - AMALIA CINTHIA MENESES DO REGO - LNRCC
Externo ao Programa - 3328273 - IRAMI ARAUJO FILHO - nullExterno à Instituição - ITALO MEDEIROS DE AZEVEDO - UFRN
Externa à Instituição - VALERIA VERAS DE PAULA
Notícia cadastrada em: 20/12/2024 16:17
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