Banca de DEFESA: SARA IASMIN VIEIRA CUNHA LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SARA IASMIN VIEIRA CUNHA LIMA
DATA: 26/11/2015
HORA: 14:00
LOCAL: CONSEC - CCS
TÍTULO:

Racionalidade das Prescrições de Antimicrobianos e Perfil de Seus Usuários a Partir de Informações Coletadas em Farmácias ComunitáriasRacionalidade das Prescrições de Antimicrobianos e Perfil de Seus Usuários a Partir de Informações Coletadas em Farmácias Comunitárias


PALAVRAS-CHAVES:

Prescrição, farmácia comunitária, antimicrobianos.


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Fundamento: Embora haja um conflito entre os benefícios de um tratamento para um único indivíduo e para a sociedade, restrições na utilização de antimicrobianos são necessárias para reduzir a prevalência de resistência à esses medicamentos, resultado do uso irracional. O Brasil, catalogado como um país farmacêutico emergente, implementou medidas restritivas para o consumo de antimicrobianos. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de prescrições de antimicrobianos e o conhecimento de usuários sobre seus tratamentos com esses medicamentos.

Métodos e Resultados: Foi conduzida uma amostragem combinada estratificada e em dois estágios de usuários de antimicrobianos em farmácias comunitárias entre Maio e Novembro de 2014. Um farmacêutico analisou cada prescrição quanto à legibilidade e completude, e aplicou um questionário estruturado em usuários ou seus cuidadores, sobre o conhecimento em relação ao tratamento e dados sociodemoráficos. Estimou-se que 29,3% das prescrições tinham um ou mais itens ilegíveis, 91,3% tinham um ou mais itens incompletos, e 29,0% tinham itens ilegíveis e incompletos. Esquema de dosagem e identificação do paciente foram os itens mais comumente ilegíveis nas prescrições,18,81% e 12,14%, respectivamente. A falta de identificação completa do paciente ocorreu em 90,53% das prescrições. Estima-se que 40,3% dos usuários têm utilizado antimicrobianos sem receita médica e que 46,49% não receberam qualquer orientação sobre a administração do medicamento.

Conclusões: Apesar das medidas tomadas pelas autoridades de saúde para restringir o uso indevido de antimicrobianos, observou-se que os prescritores ainda não seguem os critérios da legislação em vigor, especialmento no que se refere aos itens necessários para a completude da prescrição. Além disso, os usuários recebem pouca informação sobre o seu tratamento com antimicrobiano. Dessa forma, os resultados obtidos a partir desse estudo permitem uma contribuição para a atividade de vários profissionais da saúde, em especial médicos, odontólogos, enfermeiros e farmacêuticos, por estarem envolvidos no processo de medicação do paciente.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - AMALIA CINTHIA MENESES DO REGO - UnP
Interno - 1199080 - ANA KATHERINE DA SILVEIRA GONCALVES DE OLIVEIRA
Presidente - 347795 - IVONETE BATISTA DE ARAUJO
Notícia cadastrada em: 25/11/2015 08:05
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