Banca de DEFESA: RICARDO NEY OLIVEIRA COBUCCI

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICARDO NEY OLIVEIRA COBUCCI
DATA: 30/05/2014
HORA: 09:00
LOCAL: CONSEC - CCS
TÍTULO:

NEOPLASIAS DO COLO UTERINO: RASTREAMENTO, MARCADORES BIOLÓGICOS E POLIMORFISMO GENÉTICO


PALAVRAS-CHAVES:

Neoplasias do colo do útero, Marcadores Biológicos de Tumor, Polimorfismo genético


PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Até o momento, há fortes evidências de que os programas de rastreamento baseados em citologia resultaram em uma diminuição significativa da incidência e mortalidade por câncer do colo do útero, no entanto, um excesso substancial de tratamento de lesões intraepiteliais de baixo grau que dificilmente progrediriam para carcinoma cervical resulta da baixa especificidade do tradicional rastreio citológico. A detecção precoce das lesões através do rastreamento citológico e a avaliação do grau histológico em espécimes cervicais são fundamentais, contudo não permitem identificar quais pacientes terão maior probabilidade de progressão para lesões de alto grau e carcinoma invasivo. A busca de potencias biomarcadores de prognóstico e/ou diagnóstico para o entendimento das bases de progressão das lesões intraepiteliais é de suma importância.  Acredita-se que fatores imunoregulatórios, imunogenéticos e proteínas do ciclo celular estejam intimamente envolvidos no processo de carcinogênese. Portanto, investigar se a análise da expressão proteica do fator inibitório de macrófagos (MIF), das metaloproteinases 2 e 9 (MMP2 e MMP9), do fator de crescimento endotelial (VEGF), da proteína do ciclo celular P63 (P63) e do polimorfismo do gene do fator de transcrição FOXP3 associada a citologia e a biópsia de colo uterino é capaz de melhorar a avaliação diagnóstica e prognóstica do câncer de colo de útero foi o objetivo do presente trabalho. Realizou-se estudo comparativo do tipo observacional estratificado em três grupos: Grupo 1: 17 casos com diagnóstico histopatológico de metaplasia/cervicite, considerados normais, Grupo 2: 10 casos com lesão de baixo grau (LSIL) e Grupo 3: 15 casos com lesão de alto grau (HSIL) ou carcinoma epidermoide de colo. Um total de 42 participantes respondeu a um questionário epidemiológico padronizado sobre as características demográficas, hábitos pregressos, história reprodutiva e de comportamento sexual. Amostras de sangue foram coletadas para extração do polimorfismo do gene FOXP3. Após exame colposcópico, foram coletados múltiplos fragmentos de espécimes cervicais para a pesquisa de DNA-HPV, que foi identificada através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), além da expressão proteica por imunohistoquímica dos biomarcadores. Através dos nossos resultados acreditamos que será possível uma melhor compreensão dos fatores imunogenéticos e dos marcadores moleculares envolvidos na carcinogênese induzida pelo HPV e na progressão das lesões cervicais para câncer de colo. Além disso, esperamos que apontem alternativas ao rastreamento citológico e ao diagnóstico histopatológico passíveis de melhorar a detecção de neoplasias intraepiteliais com pior prognóstico e de reduzir a morbimortalidade do carcinoma cervical.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 346138 - ALDO DA CUNHA MEDEIROS
Presidente - 1199080 - ANA KATHERINE DA SILVEIRA GONCALVES DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - JOSÉ ELEUTÉRIO JÚNIOR - UFC
Externo ao Programa - 1801992 - PAULA RENATA LIMA MACHADO
Externo à Instituição - PAULO CESAR GIRALDO - UNICAMP
Notícia cadastrada em: 20/05/2014 09:27
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