Banca de DEFESA: MARTA APARECIDA GARCIA GONCALVES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARTA APARECIDA GARCIA GONCALVES
DATA: 09/12/2011
HORA: 09:00
LOCAL: CCHLA
TÍTULO:

A política da literatura e suas faces na palavra muda  de Manoel de Barros


PALAVRAS-CHAVES:

Literatura e Política. Partilha do Sensível. Manoel de Barros. Jacques Rancière. Pensamento contemporâneo. Estética. Ética.


PÁGINAS: 163
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Comparada
RESUMO:

O trabalho de tese aqui proposto possui como foco de investigação a produção literária do poeta brasileiro Manoel Wenceslau Leite de Barros, Manoel de Barros, (1916 - Cuiabá-MT) articulando-a com a reflexão sobre o conceito de política da escrita proposto pelo filósofo argelino-francês Jacques Rancière (1940 – Algiers - Argélia). A hipótese que se apresenta é a de que na escrita poética de Manoel de Barros são perceptíveis as “marcas do sensível” nas experiências democráticas. Sua produção engloba aquilo que se pode denominar de uma micrologia poética, uma reconfiguração da partilha, no sentido de que elabora práticas de igualdade, práticas de redistribuição e circulação de vozes, instauradoras da constituição estética de comunidades diferenciadas, consideradas alternativas, em face ao modelo canônico da literatura enquanto sistema.  Ao funcionar como formas de subversão, estas produzem espaços ou margens de emancipação do ente: leitor e escritor, desencadeando novas perspectivas éticas e estéticas. Dessa forma, o objetivo que se traceja é o de compreender como se configura a proposta de uma política da escrita na obra de Manoel de Barros e o modo como essa escrita se posiciona em relação a uma política das artes. Para tanto, utilizaremos como aporte basilar o pensamento de Jacques Rancière que se notabilizou, nos últimos anos, por empreender uma reflexão sistemática e lúcida a respeito das relações existentes entre estética e política na sociedade presente, aliado ao que se circunscreve como modos e formas de pensar elaboradas pelo próprio texto poético de Manoel de Barros e de maneira descontínua em suas entrevistas-críticas, publicadas em jornais e revistas e apresentadas em vídeos, assim como não descuraremos também das contribuições teóricas e reflexões advindas do pensamento contemporâneo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149457 - ILZA MATIAS DE SOUSA
Externo ao Programa - 1149572 - LISABETE CORADINI
Interno - 1496892 - MARCIO VENICIO BARBOSA
Notícia cadastrada em: 11/11/2011 14:25
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