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Banca de DEFESA: ALINE GRIMBERG PEREIRA DE MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALINE GRIMBERG PEREIRA DE MEDEIROS
DATA : 26/08/2020
HORA: 09:00
LOCAL: videoconferência CCET
TÍTULO:

ANÁLISE ESPACIAL DA MORTALIDADE POR HOMICÍDIOS DO SEXO MASCULINO NA FAIXA ETÁRIA DE 10 A 29 ANOS NOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO NORDESTE NO PERÍODO DE 2012 A 2017


PALAVRAS-CHAVES:

Violência; Agressões; Homens; Jovens;  Análise Espacial


PÁGINAS: 165
RESUMO:

Os homicídios no Brasil representam a primeira causa de óbito entre as causas externas desde a década de 1980. Neste cenário, observa-se maior risco de morte por esse grupo de causas em pessoas que vivem em localidades com precárias condições de infraestrutura e equipamentos sociais, jovens (15 a 29 anos), do sexo masculino, da raça/cor preta ou parda, com baixa escolaridade e pouca qualificação profissional. Este trabalho visou analisar o padrão espacial da mortalidade por homicídios entre homens, nos grupos etários quinquenais entre 10 a 29 anos, localizados nos municípios da Região Nordeste, durante os períodos de 2012 a 2014 e 2015 a 2017, assim como sua correlação com variáveis socioeconômicas e demográficas. Trata-se de estudo ecológico de análise espacial, cuja população consistiu nos óbitos por homicídios em jovens do sexo masculino (10 a 29 anos) ocorridos nos municípios da região Nordeste, nos períodos de 2012 a 2014 e 2015 a 2017. Os registros de óbitos foram extraídos do Sistema de Informação de Mortalidade do Departamento de Informática do SUS (SIM/DATASUS). Devido à grande proporção de óbitos classificados como evento cuja intenção é indeterminada, foi realizada a correção dos óbitos segundo a metodologia proposta por Borges e Cano (2012). Corrigidos os óbitos, foram calculadas taxas de mortalidade brutas, específicas por faixa etária. Em seguida, a retificação da cobertura dos óbitos foi realizada por fatores de correção resultados da busca ativa no estudo desenvolvido por Szwarcwald et al. (2010). Além das taxas terem sido padronizadas pela população brasileira masculina de 2010 e suavizadas pelo Estimador Bayesiano Empírico. Ainda foi analisada a presença de correlação espacial das taxas de mortalidade por meio do Índice de Moran Global e LISA. Como resultados foram registradas taxas de mortalidade por homicídios em jovens do sexo masculino com média de 7,8 e mediana de 5,8 por 10 mil homens, no período de 2012 a 2014 e no período seguinte, média de 10,9 e mediana de 8,6 por 10 mil homens. As maiores taxas por essa causa foram encontradas no município de Simões Filho no estado da BA, com 52,91 por 10 mil homens, no primeiro triênio e no município de Saubara também na Bahia, com 59,14 por 10 mil homens. Os índices de Moran Global para ambos os períodos ficaram em torno de 0,50 o que significa uma correlação direta moderada. Além de clusters Alto-Baixo encontrados na Região Nordeste que retratam a interiorização e disseminação da violência, uma vez que caracterizam altas taxas nessa parte com o entorno com baixas taxas. Por fim, este trabalho reforça a importância da notificação dos registros de homicídios a fim de fornecer fomento para a elaboração de políticas públicas, ademais destaca o combate da violência por meio de ações intersetoriais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - COSME MARCELO FURTADO PASSOS DA SILVA
Interno - 1422122 - JÁRVIS CAMPOS
Presidente - 1855608 - KARINA CARDOSO MEIRA
Externo ao Programa - 1243443 - OSWALDO GOMES CORREA NEGRAO
Notícia cadastrada em: 14/08/2020 21:54
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