PPGDEM/CCET PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DEMOGRAFIA ADMINISTRAÇÃO DO CCET Téléphone/Extension: (84) 99474-6779 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgdem

Banca de DEFESA: ANNA KAROLINE ROCHA DA CRUZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANNA KAROLINE ROCHA DA CRUZ
DATA: 23/02/2015
HORA: 14:00
LOCAL: SALA 04 DO DDCA/UFRN
TÍTULO:

UM OLHAR SOBRE O TAMANHO DA PROLE DAS MULHERES INDÍGENAS À LUZ DO CAPITAL CULTURAL E ECONÔMICO, BRASIL, 2010.


PALAVRAS-CHAVES:

Mulheres indígenas; Capital cultural e econômico; Fecundidade


PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Demografia
RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo principal estimar a fecundidade das mulheres indígenas do Brasil, em 2010, à luz dos seus perfis de capital cultural e econômico.

Para tanto, utilizou-se os microdados do Censo Demográfico 2010 a fim de aplicar o método Grade of Membership (GoM) para construir a tipologia das mulheres indígenas a partir das dimensões: demográficas, do capital cultural e econômico e das características do domicílio. E em um segundo momento, estimar os níveis de fecundidade através dos perfis encontrados, utilizando a técnica indireta de Brass.

A tipologia das mulheres indígenas revelou três perfis puros: o primeiro de mulheres intituladas aqui com “baixo capital cultural e econômico”, que possuem características de uma população aldeada, que praticam suas tradições e moram em ocas ou tendas, por exemplo. Em outro extremo encontrou-se um perfil com condições opostas, residentes da área urbana, que no contexto dos povos indígenas, apresentaram maior nível de escolaridade e renda domiciliar. E um terceiro perfil com “capital cultural e econômico intermediário”, que ficou em uma transição entre os dois primeiros. Além desses, foram traçados seis perfis mistos a partir dos escores de pertinência aos perfis puros encontrados.

A análise da fecundidade de cada perfil puro apresentou altos níveis para perfis com baixo e intermediário capital cultural e econômico – 5,9 e 5,5 filhos, em média, por mulher - e um baixo nível (2,6 filhos) para aquelas com alto capital cultural e econômico.

Por fim, o estudo revela a importância de pensar políticas de saúde reprodutiva sensíveis aos aspectos culturais aos diferentes grupos de mulheres indígenas encontrados.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1346630 - LARA DE MELO BARBOSA ANDRADE
Presidente - 073.541.183-20 - MARDONE CAVALCANTE FRANCA - UFRN
Interno - 1688188 - MOISES ALBERTO CALLE AGUIRRE
Externo à Instituição - PERY TEIXEIRA - UFAM
Notícia cadastrada em: 10/02/2015 23:01
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa03-producao.info.ufrn.br.sigaa03-producao