Banca de DEFESA: ANDRIELE NASCIMENTO DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANDRIELE NASCIMENTO DE SOUZA
DATA : 30/03/2017
HORA: 14:30
LOCAL: a definir
TÍTULO:

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA BARRAGEM ENGENHEIRO ARMANDO RIBEIRO GONÇALVES – AÇU/RN – DURANTE SUA CONSTRUÇÃO, PRIMEIRO ENCHIMENTO E OPERAÇÃO DO RESERVATÓRIO


PALAVRAS-CHAVES:

Barragens; análise de tensões; piezômetros; extensômetros; método dos elementos finitos; equilíbrio-limite.


PÁGINAS: 299
RESUMO:

A Barragem Eng. Armando Ribeiro Gonçalves, mais conhecida como Barragem de Açu, é uma obra geotécnica de expressiva notoriedade e importância no Rio Grande do Norte e no Nordeste. Além do seu porte – é a maior barragem do RN – e importância, ganhou destaque na literatura nacional e internacional pelo rompimento do talude de montante no final do período construtivo. Tomando partido dos dados de instrumentação disponíveis no meio acadêmico, o presente trabalho teve como objetivo analisar o comportamento da obra nas etapas de construção do maciço, primeiro enchimento e operação do reservatório. Em cada etapa, foi analisado: o comportamento tensão-deformação; a variação de poro-pressões; e a estabilidade de taludes. As modelagens foram feitas com os softwares Sigma/W, Seep/W e Slope/W, pertencentes ao pacote Geo-Studio, da empresa Geo-Slope. Na análise comparativa dos deslocamentos verticais, a maior diferença entre os resultados da modelagem e os dados da instrumentação foi de 8,9 cm, no extensômetro T7, no final do primeiro enchimento. Na análise da estabilidade, o fator de segurança mais baixo foi de 1,3, para o talude de montante, na fase de operação do reservatório, mas a média dos fatores de segurança obtidos pelos métodos baseados no equilíbrio-limite nesta etapa foi de 2,4. Para o talude de jusante, esse fator foi de 1,6 em todas as etapas. Esses resultados comprovam a condição estável da barragem de Açu. Na análise de poropressões, os piezômetros pneumáticos apresentaram maiores divergências, entre modelagem e instrumentação, do que os de tubo aberto. A diferença mais expressiva foi de 46% (23 kPa), no piezômetro PZP1, no primeiro enchimento do reservatório. Entretanto, considerando as diferenças obtidas por outros autores que também estudaram o fluxo nesta barragem, conclui-se que os resultados da análise são satisfatórios e que os parâmetros adotados são adequados para caracterizar os solos modelados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149451 - OLAVO FRANCISCO DOS SANTOS JUNIOR
Interno - 1692497 - OSVALDO DE FREITAS NETO
Externo à Instituição - RAIMUNDO LEIDIMAR BEZERRA - UEPB
Externo à Instituição - ROBSON PALHAS SARAMAGO - UFF
Notícia cadastrada em: 15/03/2017 18:21
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