Banca de DEFESA: WESLEY FÊU DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : WESLEY FÊU DOS SANTOS
DATA : 09/09/2016
HORA: 10:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO CT
TÍTULO:

INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO TÉRMICO NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E NA MICROESTRUTURA DO CONCRETO AUTOADENSÁVEL CONTENDO ADIÇÕES DE METACAULIM E FÍLER CALCÁRIO


PALAVRAS-CHAVES:

tratamento térmico, adições minerais, concreto autoadensável.


PÁGINAS: 60115
RESUMO:

A fabricação do Cimento Portland é uma atividade que causa grande impacto ambiental devido à sua elevada taxa de emissão de CO2 na atmosfera. Visando reduzir esse impacto, a viabilidade técnica de materiais alternativos em substituição ao Cimento Portland tem sido cada vez mais analisada. Já são conhecidos os benefícios que as adições minerais infere ao concreto convencional (CV), no entanto, pouco se sabe de sua utilização em concreto autoadensável (CAA) submetido a tratamento térmico. Assim, este trabalho avalia os efeitos da incorporação de fíler calcário (Fc) e metacaulim (Mk) na hidratação do concreto autoadensável, quando submetido à cura térmica. Para tanto, foram produzidos seis composições de CAA, sendo uma de referência, sem adição mineral, quatro misturas binárias com substituição do cimento por 10% de Mk, 10% Fc, 20% de Mk e 20% Fc e uma terciária com substituição do cimento por 10% de Mk e 10% de Fc. Os concretos foram dosados e realizados os ensaios de slump flow, T500, L-box, V-test e J-ring para caracterização do CAA no estado fresco. Após iniciada a pega (aproximadamente 3 horas), intervalo chamado de pré-cura, os corpos de prova moldados foram curados através de imersão total em banho aquecido. A taxa de aquecimento utilizada foi de 20 °C/h, chegando às temperaturas máximas de 50, 60 e 70 °C, com posterior resfriamento de 10 °C/h. O tempo total do ciclo (pré-cura, aquecimento, patamar isotérmico e resfriamento), foi de 18 a 20 horas. Também foram confeccionados corpos de prova que foram curados por imersão em água a temperatura ambiente. As propriedades analisadas no estado endurecido de todas as composições foram: resistência à compressão nas idades de 1, 3, 7 e 28 dias, com módulo de elasticidade, absorção de água por capilaridade, massa específica e absorção total aos 28 dias de idade. A análise da microestrutura dos diferentes concretos se deu por microscopia eletrônica de varredura e difração de raios X aos 3 e 28 dias de idade. Os CAA curados termicamente obtiveram um elevado incremento na resistência à compressão a 1 dia de idade, quando comparados aos CAA curados a temperatura ambiente. Para cada traço analisado há uma temperatura máxima, dentro do ciclo térmico, que fornece melhor desempenho mecânico ao CAA. A cura térmica provoca alterações na microestrutura, entre as quais, favorecer a rápida formação de silicato de cálcio hidratado (CSH).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1507841 - MARIA DAS VITORIAS VIEIRA ALMEIDA DE SA
Interno - 022.937.264-36 - ANDREZA KELLY COSTA NOBREGA - UFERSA
Interno - 022.621.844-96 - MARCOS ALYSSANDRO SOARES DOS ANJOS - IFRN
Externo à Instituição - GIVANILDO ALVES DE AZEREDO - UFPB
Notícia cadastrada em: 08/09/2016 16:21
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa11-producao.info.ufrn.br.sigaa11-producao