Banca de DEFESA: CARLOS DE SOUZA JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLOS DE SOUZA JUNIOR
DATA: 20/12/2013
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO CENTRO DE TECNOLOGIA
TÍTULO:

ANÁLISE DA ESTABILIDADE DE FALÉSIAS NA ZONA COSTEIRA DE BAÍA FORMOSA/RN


PALAVRAS-CHAVES:

Estabilidade de Falésias, Erosão Costeira, Dinâmica Costeira, Baía Formosa/RN.


PÁGINAS: 169
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Civil
SUBÁREA: Geotécnica
ESPECIALIDADE: Mecânicas dos Solos
RESUMO:

As mudanças naturais e antrópicas que vêm ocorrendo na zona costeira em todo o mundo representam um dos maiores problemas para a sociedade neste século. Essa importância se torna mais evidente devido à elevada densidade das cidades litorâneas, à crescente especulação turístico-imobiliária dessas áreas e às alterações climáticas que tendem a desencadear e acelerar esses processos. Nesse contexto, percebe-se cada vez mais um aumento significativo dos problemas relacionados à erosão costeira e recuo de falésias no estado do Rio Grande do Norte. A área de estudo desta pesquisa localiza-se na zona costeira do município de Baía Formosa/RN, no litoral oriental-sul do Rio Grande do Norte, e possui uma extensão de cerca de 1200 m ao longo da praia do Porto. O objetivo principal deste trabalho é analisar a estabilidade dessas falésias, através de investigações de campo, ensaios e análises computacionais utilizando o Método dos Elementos Finitos e o Método de Bishop. Para atender aos objetivos deste trabalho, a área foi subdividida em quatro trechos, e foram aplicados checklists e também realizados ensaios de caracterização e de cisalhamento direto com materiais obtidos ao longo desses trechos. Os segmentos de falésia nessa zona costeira possuem alturas variando em torno de 4 m e 14 m e inclinações de aproximadamente 40º a 90º. Os solos constituintes das falésias foram classificados, em termos gerais, como areias argilosas ou siltosas e argilas arenosas, sendo os solos mais argilosos e variegados pertencentes à base da falésia. As análises de estabilidade mostraram que os fatores de segurança variaram, no trecho 01, de 2,38 a 6,06, no trecho 02, de 1,01 a 1,62, no trecho 03, de 1,29 a 1,78, e no trecho 04, de 0,83 a 2,48. Assim, os trechos 02 e 03, foram considerados como mais instáveis. Entretanto, pode-se considerar o trecho 03 como o mais crítico devido à ausência de estruturas de proteção costeira e à estreita faixa de praia. Fato que não ocorre no trecho 02, o qual possui uma extensa faixa de praia e é protegido por um muro de arrimo que restringe o acesso dos banhistas às áreas adjacentes do pé da falésia.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149451 - OLAVO FRANCISCO DOS SANTOS JUNIOR
Interno - 1222082 - ADA CRISTINA SCUDELARI
Externo ao Programa - 350698 - VENERANDO EUSTAQUIO AMARO
Externo à Instituição - OSVALDO DE FREITAS NETO - UFS
Notícia cadastrada em: 13/12/2013 10:32
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