PPECO/CCSA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Téléphone/Extension: (84) 3342-2288/145 https://posgraduacao.ufrn.br/ppeco

Banca de DEFESA: CAROLINA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAROLINA DA SILVA
DATA : 29/03/2019
HORA: 10:30
LOCAL: Auditório 3, NEPSA 2
TÍTULO:

MIGRAÇÃO INTERMUNICIPAL NO BRASIL: EVIDÊNCIAS PARA AS DÉCADAS
DE 2000 E 2010


PALAVRAS-CHAVES:

Migração Intermunicipal; Brasil; Índice de Eficácia Migratória.


PÁGINAS: 64
RESUMO:

Esta dissertação investiga o padrão de migração intermunicipal no Brasil e explica, através do Índice de Eficácia Migratória (IEM), em que medida a distribuição espacial da população no Brasil está associada aos diferenciais de renda municipais, a criminalidade, a educação, ao PIB per capita, a desigualdade de renda, a questão da infraestrutura, a taxa de pobreza e ao índice de desenvolvimento humano (IDHM). Para tanto, foram usados dados oriundos dos Censos Demográficos de 2000 e 2010 do IBGE para a exploração de aglomerações espaciais referentes ao potencial de atração e de emissão de migrantes. Dessa forma, foi possível observar que os municípios situados na região Norte e Nordeste formam o principal polo emissor de migrantes, registrando fortes áreas de emissão, e as regiões Sul e Sudeste registraram áreas de forte atração de migrantes, para ambos os períodos em questão. A análise empírica foi baseada no modelo de regressão com dados em painel de efeitos fixos com efeito espacial, Spatial Panel Fixed Effects SAR Model, e utilizou-se, também, o critério K vizinhos mais próximos (10). Sendo assim, os resultados mostraram que as variáveis PIB per capita, IDHM, índice de gini, infraestrutura, taxa de pobreza e renda esperada desempenham um papel relevante nas migrações intermunicipais dirigidas aos municípios brasileiros, ou seja, os municípios que receberam mais migrantes foram aqueles com os maiores níveis do produto interno bruto, melhores índices de desenvolvimento humano municipal, menores desigualdades de renda, melhor acesso à infraestrutura, baixos níveis de pobreza e melhores remunerações. Os efeitos diretos, indiretos e totais foram necessários na análise, pois, mostram o viés causado por não incluir os efeitos espaciais no modelo de regressão. E, através dessa medida de impacto pode-se perceber que as variáveis: índice de gini, infraestrutura e taxa de pobreza apresentaram valores negativos, tanto relativo aos efeitos diretos como aos efeitos indiretos. Considerando os efeitos indiretos dessas variáveis têm-se os efeitos spillovers.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2323056 - DIEGO DE MARIA ANDRE
Interna - 1474874 - JANAINA DA SILVA ALVES
Externo à Instituição - VICTOR HUGO DE OLIVEIRA SILVA - UNIFOR
Notícia cadastrada em: 13/02/2019 14:35
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