PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Téléphone/Extension: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: ILLIA NADINNE DANTAS FLORENTINO LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ILLIA NADINNE DANTAS FLORENTINO LIMA
DATA: 29/02/2012
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
TÍTULO:

EFEITOS AGUDOS DA ESPIROMETRIA DE INCENTIVO VOLUME-ORIENTADA SOBRE OS VOLUMES PULMONARES EM SUJEITOS SAUDÁVEIS E PACIENTES APÓS AVC


PALAVRAS-CHAVES:

Exercícios respiratórios, acidente vascular cerebral, aprendizagem, pletismografia


PÁGINAS: 97
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma síndrome clínica caracterizada por uma perturbação focal da função cerebral. Geralmente ocasiona quadro de disfunção motora acompanhada de prejuízo da função respiratória. Tendo em vista tal quadro e suas possíveis repercussões, a fisioterapia respiratória tem sido amplamente requisitada com o intuito reverter ou minimizar as complicações. Dentre os recursos utilizados para este fim, os espirômetros de incentivo são utilizados com o objetivo de restaurar os volumes pulmonares, modificando o padrão respiratório e de ventilação pulmonar, prevenindo a incidência das complicações pulmonares. O objetivo do presente estudo foi comparar o desempenho e os efeitos agudos da espirometria de incentivo volume-orientada sobre os volumes pulmonares em pacientes após AVC e sujeitos saudáveis. Foram selecionados 40 voluntários, de ambos os gêneros, divididos em grupo experimental (GE), composto por 20 pacientes após AVC e grupo controle (GC) composto por 20 sujeitos saudáveis, pareados quanto à idade, gênero e Índice de Massa Corpórea (IMC). A coleta dos dados foi realizada em duas etapas: (1) Avaliação cognitiva e neurofuncional (MEEM, NIHSS, MIF, teste de desempenho da aprendizagem) (2) Avaliação Respiratória (espirometria, manovacuometria e cinemática tóraco-abdominal, através da Pletismografia Opto-eletrônica). A análise estatística foi realizada através do software Graphpad Prism 4.0, em que foram utilizados os testes t Student e ANOVA two-way para comparação intergrupos e adotado nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que os pacientes apresentam desempenho inferior na aprendizagem da espirometria de incentivo, com uma média de erros maior 2,95 ± 1,39, quando comparados aos sujeitos saudáveis, 1,15 ± 0,98. Em relação à prática observacional utilizada não foi encontrada diferença entre a aprendizagem através do vídeo ou do terapeuta. Em relação aos efeitos agudos da espirometria de incentivo volume-orientada, os pacientes após AVC apresentaram valores de volume corrente 24,7%, 18% e 14,7% inferiores quando comparados aos sujeitos saudáveis nos momentos pré-EI, EI e pós-EI, porém a espirometria de incentivo induziu incrementos de volume similares em ambos os grupos estudados, com 75, 3% para os pacientes e 73,3% para os sujeitos saudáveis. A espirometria de incentivo promove ganhos significativos no volume corrente da parede torácica, tanto em sujeitos saudáveis quanto em pacientes acometidos por AVC.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 350636 - GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
Interno - 1545315 - GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
Externo à Instituição - RAQUEL RODRIGUES BRITO - UFMG
Interno - 350635 - TANIA FERNANDES CAMPOS
Notícia cadastrada em: 17/02/2012 09:14
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