PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Téléphone/Extension: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: TATIANA SOUZA RIBEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: TATIANA SOUZA RIBEIRO

DATA: 10/02/2011

HORA: 14:30

LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA

TÍTULO:

EFEITOS DO TREINO EM ESTEIRA COM SUPORTE PARCIAL DE PESO E DO MÉTODO DE FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA NA MARCHA HEMIPARÉTICA – ESTUDO COMPARATIVO


PALAVRAS-CHAVES:

Acidente Cerebral Vascular, Reabilitação, Marcha.


PÁGINAS: 104

GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde

ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional

RESUMO:

Objetivo: Comparar os efeitos do treino em esteira com suporte parcial de peso (ESPP) e do método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) na marcha de indivíduos com hemiparesia crônica. Desenho: Estudo quase-experimental. Participantes: 23 sujeitos (13 homens e 10 mulheres), com média de idade de 56,7 ± 8,0 anos e tempo médio de lesão de 27,7 ± 20,3 meses, capazes de deambular com alguma assistência pessoal ou com dispositivos auxiliares. Intervenção: Os participantes foram divididos em dois grupos, FNP (n=11) e ESPP (n=12), sendo o grupo ESPP submetido ao treino com o sistema de esteira com suporte parcial de peso (Gait Trainer System 2 - Biodex, USA), e o grupo FNP, ao treino de marcha baseado no método de FNP. Os treinamentos foram realizados em três sessões semanais, por quatro semanas. Medidas: Avaliação da capacidade de deambulação (FAC), status neurológico (NIHSS), tônus muscular (escala de Ashworth Modificada), função motora (STREAM e MIF motora) e análise cinemática da marcha foram aplicadas antes e após as intervenções. Estatística descritiva, testes de normalidade e testes-t foram utilizados para análise. Resultados: Houve aumento dos escores do STREAM, em ambos os grupos (FNP: p < 0,001; ESPP: p = 0,003), sem diferença entre eles (p = 0,650). A MIF motora aumentou apenas no grupo FNP (p = 0,048). Nas variáveis espaço-temporais, houve redução da razão de simetria (p = 0,051) no grupo FNP, e no grupo ESPP houve diminuição da cadência do membro inferior não-afetado (p = 0,031), e aumento do tempo de balanço desse membro (p = 0,042). Quanto aos parâmetros angulares, houve aumento do ângulo do joelho no contato inicial (p = 0,052) e da máxima dorsiflexão do tornozelo no balanço (p = 0,044), no grupo FNP. No grupo ESPP houve tendência ao aumento da extensão e da amplitude do quadril, bem como da flexão plantar do tornozelo no pré-balanço. Conclusão: Diferentes alterações na função motora e no padrão de marcha foram observadas em ambos os grupos, sugerindo complementaridade entre a ESPP e o método de FNP na reabilitação da marcha hemiparética.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2179208 - ANA RAQUEL RODRIGUES LINDQUIST
Externo à Instituição - LUCI FUSCALDI TEIXEIRA SALMELA - UFMG
Interno - 350635 - TANIA FERNANDES CAMPOS
Notícia cadastrada em: 31/01/2011 10:50
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