PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Téléphone/Extension: (84) 99193-6246 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: MARIA CLARA PEIXOTO MARINHEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA CLARA PEIXOTO MARINHEIRO
DATA : 26/02/2025
HORA: 15:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

VALIDADE DISCRIMINATIVA E ACURÁCIA DIAGNÓSTICA DE
PARÂMETROS POSTUROGRÁFICOS DA HORUS EM INDIVÍDUOS COM E SEM VESTIBULOPATIA. 

 


PALAVRAS-CHAVES:

Doenças Vestibulares; Equilíbrio Postural; Tontura; Psicometria.


PÁGINAS: 100
RESUMO:

Introdução: O equilíbrio postural eficiente resulta da participação
conjunta de sistemas somatossensorial, visual, vestibular, neuromotor e
cognitivo. Mudanças no sistema vestibular podem causar tontura,
vertigens e instabilidades posturais. A posturografia pode ser aplicada
para avaliar as oscilações posturais em indivíduos com e sem disfunção
vestibular (DV). No entanto, há uma carência de estudos que
investiguem a validade discriminativa e acurácia diagnóstica dos
parâmetros posturográficos da Horus ® na diferenciação entre indivíduos
com e sem DV em diferentes condições sensoriais. Objetivo: Avaliar a
validade discriminativa e acurácia diagnóstica de parâmetros
posturográficos da Horus ® em sete condições sensoriais em indivíduos
com e sem DV. Metodologia: Foi realizado um estudo metodológico
de validade discriminativa e acurácia diagnóstica, tipo pesquisa clínica
de corte transversal, baseada no consenso COSMIN e STARD. A
amostra foi constituída por indivíduos de 40 a 79 anos, de ambos os
sexos, divididos em dois grupos: Grupo 1 (com DV) e o Grupo 2 (sem
DV). Foram aplicados questionários de caracterização clínica, cognição
(Prova Cognitiva De Leganés); nível de atividade física (International
Physical Activity Questionnaire); e posturografia Horus ® pelos
parâmetros elipse de confiança/limite de estabilidade (razão EC/LE),
velocidade média anteroposterior e mediolateral (VM/AP e ML) e
Análise Sensorial (AS). Para avaliar a validade discriminativa foram
realizadas análises multivariadas (MANOVA) não paramétricas e teste
de Mann-Whitney, controlada com o ajuste de Holm e a rank-biserial
correlation foi utilizada como estimativa de tamanho de efeito.
Adicionalmente, a sensibilidade e especificidade das variáveis EC/LE, VM/ML, VM/AP da C4, da Função Vestibular e Índice de Equilíbrio
Composto (IEC) foram determinadas utilizando curvas ROC, índice de
Youden, bem como, calculada a área sob a curva (AUC) e IC 95%. Foi
adotado para todas as análises estatísticas um nível de significância de
5% (p<0,05). Resultados: A amostra final foi composta por 153
indivíduos, 78 do grupo com DV (G1= 78) e 75 do grupo sem DV
(G2= 75), com médias de idade de 59,36 e 56,48 anos,
respectivamente. Em relação à validade discriminativa dos parâmetros
posturográficos da Horus ® , foram encontradas diferenças significativas
entre os indivíduos com e sem DV para todas as variáveis dependentes
da EC/LE e da VM/ML (p < 0,001) com diferenças de moderada a
grande (TDE: > 0,28) e na maioria das variáveis dependentes da
VM/AP e da AS (p < 0,005), com diferenças de leve a moderada (TDE:
> 0,11 e < 0,43); no entanto, na condição 5 "optocinético para direita
em superfície instável", "dependência visual esquerda" e "dependência
visual túnel" não apresentaram diferenças significativas. Os resultados
das análises de curva ROC demonstraram que a variável EC/LE
apresentou uma AUC de 0,7267 (p< 0,0001), com sensibilidade de
52,6% e especificidade de 84%, a VM/ML mostrou uma AUC de 0,711
(p<0,0001), sensibilidade de 53,85% e especificidade de 80,00%, em
contrapartida, a VM/AP apresentou uma menor AUC = 0,594 (p
=0,04), com sensibilidade de 67,95% e especificidade de 46,67%. A
Função Vestibular obteve uma AUC de 0,676 (p=0,0003), com
sensibilidade de 70% e especificidade de 60,8% enquanto o IEC
destacou-se com uma AUC de 0,77 (p<0,0001), sensibilidade de
79,49% e especificidade de 64%. Conclusões: Os parâmetros EC/LE,
VM/ML e VM/AP nas sete condições e AS são moderadamente
capazes de discriminar indivíduos com e sem DV. Foram aceitas seis
hipóteses, ou seja, estas foram capazes de discriminar indivíduos com e
sem DV. Também, os resultados das análises da curva ROC para as
variáveis EC/LE, VM/ML, VM/AP da C4, Função Vestibular e IEC
demonstraram que o teste tem uma capacidade discriminativa variando
de moderada a boa para identificar indivíduos com e sem DV, com alta especificidade para determinadas variáveis, mas, sensibilidade
moderada e o IEC parece ter uma boa combinação de sensibilidade e
especificidade.

 

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - FABIANE DE CASTRO VAZ - UnB
Interna - 2090691 - JULIANA MARIA GAZZOLA
Interna - 4374835 - KARYNA MYRELLY OLIVEIRA BEZERRA DE FIGUEIREDO RIBEIRO
Notícia cadastrada em: 30/01/2025 09:18
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