PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Téléphone/Extension: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: JOSE DIEGO SALES DO NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSE DIEGO SALES DO NASCIMENTO
DATA : 22/01/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Vídeo Conferência
TÍTULO:

Aspectos Clínicos e Funcionais da Síndrome Dolorosa Miofascial em Indivíduos com
Dor no Ombro


PALAVRAS-CHAVES:

Dor no ombro. Limiar de dor. Síndrome da dor Miofascial. Amplitude de movimento.
Força.


PÁGINAS: 76
RESUMO:

O objetivo geral desta Tese de Doutorado foi avaliar as relações entre Pontos-gatilhos
Miofasciais (PGMs) e característica físicas, psicológicas e clínicas de dor, mobilidade
e força em indivíduos com sintomatologia de Síndrome do Impacto Subacromial (SIS)
unilateral. Foram realizados dois estudos: 1) Efeitos imediatos da terapia de
compressão isquêmica nos pontos-gatilho miofasciais do ombro; e 2) Relação entre
pontos-gatilho miofasciais e características físicas, clínicas e psicológicas em
indivíduos com dor no ombro. O estudo 1 trata-se de um estudo clínico de braço
único, que avaliou 15 indivíduos (9 homens e 6 mulheres, idade entre de 34,4±10,4 e
IMC de 24,20±2,18 kg/m²). Todos os indivíduos foram avaliados quanto à quantidade
de PGMs nos músculos trapézio superior, trapézio inferior, supraespinhal,
infraespinal, peitoral menor e deltóide médio; limiar de dor à pressão (LDP) nos
músculos trapézio superior, trapézio inferior, infraespinhal e deltóide médio; amplitude
de movimento (ADM) do ombro; e força isométrica dos músculos do ombro. Foi usado
o teste de Wilcoxon para comparação de números de PGMs entre a linha de base, pré
tratamento, como também pré e pós tratamento. Houve redução da quantidade total
de PMGs (p<0,01) e aumento do LDP no músculo deltóide médio (p 0,03) nas
comparações entre pré e pós-tratamento, enquanto não houve diferença nas ADMs
(p>0,05) e medidas de força (p>0,24); entretanto, a dor foi menor durante a ADM de
elevação sagital (p<0,01) e rotação interna (p=0,04), e durante a realização de força
em elevação do braço e rotação externa (p=0,01). Em geral, não houve diferença nas
variáveis avaliadas entre a linha de base e o pré-tratamento (p>0,06). A TCI reduziu
imediatamente a quantidade de PGMs e a dor durante a mobilidade e força, mas não
alterou as variáveis LDP, ADM ou força. A avaliação da mobilidade e força não
interferiu negativamente nas variáveis avaliadas. O estudo 2 trata-se de uma pesquisa
observacional, do tipo transversal, que avaliou 58 indivíduos (36 homens e 22
mulheres, idade entre de 31±10,91 e IMC de 71±12,55 kg/m²). Todos os indivíduos
foram avaliados bilateralmente para presença de PGMs (trapézio superior e inferior,
infraespinal e supraespinal), ADM (flexão no plano sagital e escapular, rotação interna
e externa), força isométrica (flexão escapular, rotação interna e externa) e dor durante
a ADM e a força. O teste de correlação de Spearman (rs) foi usado para a avaliação
das relações entre a quantidade de PGM com ADM, dor durante a ADM, força e dor
durante a força, adotando um valor de significância de p<0,05. Houve correlação entre
PGMs do trapézio inferior, infraespinal e supraespinal com o domínio da função do
PSS (rs=-0,29, p=<0,01). Quanto a dor durante a ADM, houve correção entre PGMs
do trapézio superior com ADM de rotação interna e rotação externa, PGMs do
trapézio inferior com a ADM de flexão sagital e rotação interna (r¬s-=0,30 0.40;
p<0,05). As correlações com a ADM foram observadas entre PGMs no supraespinal e
ADM de flexão sagital, flexão escapular e rotação externa (rs= -0,30 -0,42; p<0,01),
PMGs trapézio inferior e ADM de rotação externa (rs= -0,29; p<0,05). PGMs do
trapézio inferior apresentaram correlação com a dor durante a força de rotação interna
e rotação externa (rs=0,29 0,38; p<0,05), assim como a força de flexão e de rotação
externa (rs= 0,29 0,34; p<0,05). Assim, há correlação entre quantidade PGMs ativos
e dor durante ADM e força do ombro, realização da ADM e força, como também com
o autorrelato de função. A TCI é efetiva para a reduzir imediatamente a quantidade de
PGMs e a dor durante a mobilidade e força, entretanto, não teve efeito sobre LDP,
ADM ou força.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - MELINA NEVOEIRO HAIK GUILHERME
Presidente - 1081828 - CATARINA DE OLIVEIRA SOUSA
Externo ao Programa - 243.721.104-72 - JOSÉ JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA - UFPB
Externo à Instituição - RINALDO ROBERTO DE JESUS GUIRRO - USP
Externo ao Programa - 2316237 - RODRIGO SCATTONE DA SILVA
Notícia cadastrada em: 06/12/2020 11:13
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