A ECONOMIA SOLIDÁRIA E OS BANCOS COMUNITÁRIOS DE DESENVOLVIMENTO: A EXPERIÊNCIA DE SÃO MIGUEL DO GOSTOSO
Economia solidária; Bancos Comunitários de Desenvolvimento; Capitalismo.
No ciclo atual do sistema capitalista, neoliberal, a chamada economia solidária tem se feito presente, a priori, como alternativa ao enfrentamento à pobreza e ao desemprego. São experiências que se capilarizam na contemporaneidade por todo o Brasil, localizando-se, em sua maioria, em comunidades rurais e da periferia das cidades, cujos números, de fato, já impressionam: existe hoje no Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários (CADSOL), ou em processo de análise, um total de 20.559 empreendimentos; desses, 1.244 estão localizados no Rio Grande do Norte. Decidimos, pois, estudar, dentro dessas experiências de economia solidária no Rio Grande do Norte, a iniciativa pioneira de constituição do primeiro Banco de Desenvolvimento Comunitários, denominada de Banco Solidário do Gostoso cuja inauguração data de 2012, no povoado de Tabua, município de São Miguel do Gostoso/RN. Nesse sentido, o nosso projeto objetiva analisar a articulação entre os processos de autonomia e heteronomia na trajetória do Banco Solidário do Gostoso, com base nas dimensões político-econômica, técnico-institucional e sociopedagógica dessa experiência.