ABORDAGEM EM BIOQUÍMICA QUÂNTICA APLICADOS À MODULAÇÃO DE SIRT6 E PIM1: DESVENDANDO NOVAS ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS COM FLAVONOIDES
SIRT6, PIM1, Moduladores, Doenças Metabólicas, Câncer, Modelagem Molecular, MFCC, DFT.
As doenças metabólicas e os cânceres afetam milhões de pessoas em todo o mundo caracterizando um problema de saúde e bem estar da sociedade. Nesse cenário surgem duas proteínas SIRT6 e PIM1, essas macromoléculas tem se destacado como potenciais alvos terapêuticos frente a essas patologias, uma vez que suas funções regulatórias estão diretamente associadas à prevenção dessas doenças. SIRT6 é uma deacilase dependente de NAD+ e sua ativação tem potencial contra doenças metabólicas e relacionadas ao envelhecimento, em contrapartida a sua inibição é considerada uma promessa na terapia contra o câncer. A investigação da modulação dessa proteína por moléculas específicas destaca-se como uma área promissora. PIM1 é um proto-oncogene superexpresso em diversos tipos de câncer humano e sua inibição é considerada um alvo promissor para a terapia do câncer. Aqui, exploramos a modulação de SIRT6 com os flavonoides quercetina (QUE) e seu derivado isoquercetina (ISO), além da galato catequina (GC) e da susbstância tricostanina-A (TSA); bem como da proteína PIM1 com os flavonoides quercetina (QUE), miricetina (MYC) e pentahidroxiflavona (PTH), proporcionando uma visão detalhada das interações moleculares que levam à ativação e/ou inibição dessas proteínas. Para isso empregamos métodos computacionais na perspectiva da Modelagem Molecular por meio da técnica do Fracionamento Molecular com Caps Conjugados (MFCC) e em conformidade com os parâmetros de cálculos da Teoria do Funcional da Densidade (DFT). Essas avaliações se deram em um raio de até 10,0 Å de distância dos moduladores. A análise energética do complexo SIRT6-moduladores demonstrou que as substâncias ativadoras (GC) e (TSA) foram mais expressivas em comparação com as moléculas inibidoras (QUE) e (ISO). Em contrapartida, para o complexo PIM1-inibidores o flavonoide que apresentou interação mais expressiva foi a (PTH) seguido da (QUE) e da (MYC). Nossos resultados fornecem evidências relevantes para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas direcionadas para SIRT6 e PIM1 com potencial para impactar a regulação dessas proteínas e abrir novas perspectivas na pesquisa de tratamentos para doenças metabólicas e câncer.