Banca de DEFESA: RAQUEL CARDOSO DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAQUEL CARDOSO DE ARAUJO
DATA : 17/12/2023
HORA: 14:00
LOCAL: ON-LINE
TÍTULO:
MAPEAMENTO E DIAGNÓSTICO DA VULNERABILIDADE AMBIENTAL DA SERRA DE SANTANA, REGIÃO DO SERIDÓ-RN

PALAVRAS-CHAVES:
Vulnerabilidade ambiental. Sistemas Ambientais. Uso/cobertura da Terra. Serra de Santana.

PÁGINAS: 160
RESUMO:
O planejamento e a gestão ambiental no presente século são questões relevantes para a sociedade. O estudo de vulnerabilidade
ambiental objetiva indicar as potencialidades e as limitações do uso da terra frente às pressões antrópicas sobre os sistemas
ambientais e contribuir para o entendimento da realidade espacial de maneira a direcionar a gestão e o ordenamento do território.
De modo histórico, a serra de Santana teve em seu processo de ocupação uma dinâmica voltada às práticas agrícolas, todavia, nos
últimos anos, com a instalação de parques eólicos sua dinâmica espacial tem sofrido alterações, sobretudo, com o avanço da
urbanização e antropização deste enclave úmido, acarretando a degradação da vegetação nativa e significativas mudanças no
uso/cobertura da terra. A presente pesquisa tem por objetivo realizar o mapeamento e diagnóstico da Vulnerabilidade Ambiental
da serra de Santana, no Seridó do Rio Grande do Norte, a partir da análise geossistêmica da paisagem e análise multicritério das
variáveis físico-ambientais. Para isto, foram gerados os seguintes mapas das variáveis ambientais e morfométricas da área de
estudo: Índice de Dissecação do Relevo (IDR), Declividade, Vegetação, Pedologia e Clima. Além disto, foram realizados o
mapeamento temporal de Uso/cobertura da Terra para analisar e quantificar as mudanças decorrentes do uso/cobertura da terra e
o mapeamento dos Sistemas Ambientais da Paisagem, a partir da análise integrada dos componentes geográficos, para subsidiar o
diagnóstico dos subsistemas mapeados para a serra de Santana. Os resultados dos Mapeamento de Uso da Terra apontaram que
sua distribuição espacial sofreu mudanças significativas ao longo dos anos, sobretudo, com o aumento dos parques eólicos e de 
caatinga degradada e, consequente diminuição da vegetação densa. Os mapas temporais de uso da terra corroboram a influência
antrópica sobre os sistemas ambientais, pois os resultados das mudanças quanto ao uso da terra apontam uma significativa
degradação ambiental nessas áreas. Desta forma, foram identificadas sete classes de sistemas ambientais predominantes para a
área de estudo, destes subsistemas ambientais identificados os sistemas Cristas Residuais e Escarpas Abruptas, Vertente Oriental
Dissecada e Vertente Ocidental Subúmida mostraram-se mais susceptíveis à degradação, com moderado a alto grau de
vulnerabilidade ambiental. Em contrapartida, os sistemas ambientais Platô Serrano, Vertente Oriental c/fraca Dissecação e
Planícies Fluviais e Tabuleiros Aluvionares apresentaram graus moderadamente estáveis a mediano de vulnerabilidade ambiental,
configurando-se ambientes de transição com tendência à estabilidade. O Mapeamento de Vulnerabilidade Ambiental apresentou
cinco classes de vulnerabilidade para a área de estudo, com predominância das classes Medianamente Estável/Vulnerável,
Moderadamente Vulnerável e Vulnerável. A classe Estável e Moderadamente Estável ocorre em maior proporção nas áreas dos
platôs, bordas do relevo que estão mais preservadas em relação ao uso da terra, estando sobre relevo favorável em litologias e
solos estáveis. Todavia, à classe Vulnerável, foi classificada em áreas de relevo forte escarpado com elevado índice de dissecação
do relevo e em áreas antrópicas dominantes, com maiores índices de amplitude pluviométrica para a área de estudo. O mapa de
sistemas ambientais corrobora a vulnerabilidade ambiental do território, no qual apresenta classes com potencial de fragilidade
ecodinâmica acentuado, e sistemas que apresentam condições de mediana estabilidade a moderada vulnerabilidade. Destarte,
espera-se que essa pesquisa possa contribuir para o entendimento da dinâmica ambiental da paisagem nessa área de relevante
interesse paisagístico/ecossistêmico e que possa dirimir a gestão e o planejamento dessas áreas voltadas à conservação e o
desenvolvimento sustentável do território.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ***.350.803-** - DANIEL DANTAS MOREIRA GOMES - UPE
Externo à Instituição - EMANUEL LINDEMBERG SILVA ALBUQUERQUE - UFPI
Interno - 1112649 - JOSE YURE GOMES DOS SANTOS
Interno - ***.759.903-** - MARCELO MARTINS DE MOURA FÉ - URCA
Notícia cadastrada em: 07/12/2023 14:10
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