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Banca de DEFESA: PAULO DOURIAN PEREIRA DE CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PAULO DOURIAN PEREIRA DE CARVALHO
DATA : 29/11/2018
HORA: 09:30
LOCAL: Sala 913 - DAN/CCHLA
TÍTULO:

“LINGUAGEM DO SOFRIMENTO”: UMA INTERPRETAÇÃO SÓCIO-ANTROPOLÓGICA DO INSTITUTO JUVINO BARRETO EM NATAL (RN)


PALAVRAS-CHAVES:

“Linguagem do sofrimento”; Instituto Juvino Barreto;  Idosos e Idosas; Estado; Indiferença e Insensibilidade; Problema social.


PÁGINAS: 246
RESUMO:

Esta é uma pesquisa que tem como objetivo compreender o modo como se constitui o que se interpreta como uma “linguagem do sofrimento” dentro de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos no Município de Natal. Empreende-se uma abordagem sócio-antropológica que, a partir de uma experiência etnográfica envolvendo observação participante, conversas informais e narrativas dos velhos e velhas “residentes”, busca realizar uma descrição do Instituto Juvino Barreto atentando para elementos institucionais que levaram à proposição da categoria analítica “linguagem do sofrimento” como chave interpretativa útil para a compreensão da vida no lugar. O pesquisador tenta evidenciar a força de uma estrutura linguística que conforma a cultura institucional, revelando-se no cheiro, nas brigas, na alimentação, na estrutura física, nos corpos e em aspectos peculiares da instituição total. Fala-se de uma estrutura-estruturante que agia de modo tão insidioso sendo capaz de afetar profundamente o pesquisador, o que levou a uma necessária discussão sobre o método da pesquisa, sobretudo, questões de objetividade, subjetividade escrita e emoções que atravessaram a vivência. No trabalho também busca-se evidenciar formas de resistência à linguagem que predominava no cotidiano dos idosos e idosas. Por fim, aventa-se a possibilidade de que a “linguagem do sofrimento”, não é fenômeno isolado, pelo contrário, estaria ligada a dimensões mais amplas do social, envolvendo um Estado e Sociedade inseridos no que Marx Weber (1999) chamou de “desencantamento do mundo” que, hipotericamente, se cruzaria com fenômenos contemporâneos como: racionalização da vida, controle de corpos, indiferença social, insensibilidade aos “outros”, falta de reconhecimento e precarização de existências. Um cenário que se compatibiliza com as discussões da literatura antropológica sobre velhice e envelhecimento que apontam a tendência de se conceber as pessoas de maior idade como “problema social”.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1358748 - CARLOS GUILHERME OCTAVIANO DO VALLE
Interno - 2313763 - ANGELA MERCEDES FACUNDO NAVIA
Interno - 067.038.576-01 - LILIAN LEITE CHAVES - UnB
Externo à Instituição - KELLY EMANUELLY DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 27/11/2018 10:44
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