Banca de DEFESA: CAMILA FARIAS VITORINO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAMILA FARIAS VITORINO
DATA : 28/08/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Reunioes da Engenharia Ambiental - CTEC
TÍTULO:

Resistência ao fluxo devido a vegetação macrófita num trecho do Rio Pitimbu, Natal-RN


PALAVRAS-CHAVES:

macrófita; resistência ao fluxo; Aninga; Manning


PÁGINAS: 64
RESUMO:

A vegetação macrófita possui um papel importante na manutenção e equilíbrio dos ambientes aquáticos em rios e lagos nas regiões tropicais. Em cursos d’água de pequeno porte, essas plantas proporcionam benefícios ecológicos, pois atuam na sedimentação e retenção de nutrientes, propiciando melhoria nas propriedades físico-químicas da água. A presença de macrófitas na calha fluvial alteram o comportamento da velocidade e aumentam a resistência ao fluxo, com redução da velocidade na seção e aumento da profundidade. Em geral, o retardamento do escoamento está associado a fenômenos indesejáveis, tais como inundação de áreas ocupadas. O objetivo deste estudo foi investigar o comportamento da resistência ao fluxo provocado pela presença de vegetação macrófita rígida emersa da espécie Aninga (Montrichardia linifera) num trecho do rio Pitimbu situado na região metropolitana de Natal. Essa espécie está presente nas águas rasas dos rios da costa leste tropical da América do Sul. Dentre os fatores que influenciam a resistência ao fluxo em rios de pequeno porte, vale citar a interação fluxo-vegetação, sobretudo quando a vegetação ocupa todo o perímetro molhado. A metodologia empregada compreendeu levantamento in situ das características da vegetação, medição de variáveis hidráulicas no trecho e em duas seções transversais, e analise da interação fluxo-vegetação. A analise da vegetação envolveu a delimitação de três quadrantes (área 4 m2) definidos aleatoriamente na área de estudo. Nesses quadrantes foram levantadas as características morfológicas das plantas e a distribuição espacial. A medição das variáveis hidráulicas foi feita com a discretização das seções transversais em verticais, onde foram medidas as velocidades medias pontuais. Os dados de campo possibilitaram quantificar a resistência, expressa pelo número de Manning em 0,127 m-1/3s, associado a uma vazão de 0,274 m3/s. A analise do comportamento da velocidade na seção transversal S1 revelou a ocorrência de alta variabilidade espacial, com valores acima do valor médio (2x) em 5 verticais, demonstrando o efeito da vegetação macrofita na velocidade. Foram registradas velocidades negativas em algumas regiões a jusante das plantas, indicando a geração de esteiras e fluxo reverso nestes locais. A analise do padrão de distribuição espacial da vegetação indicou a ocorrência de distribuição agregada em algumas regiões da comunidade. A analise da interação fluxo-vegetação in situ revelou que o efeito dissipativo da vegetação está associado à sua distribuição espacial (densidade 8,12 plantas/m2) , rigidez e rugosidade do caule.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - Dayse Luna Barbosa - UFCG
Externo ao Programa - 2190974 - JOANA DARC FREIRE DE MEDEIROS
Presidente - 1242829 - LUCIO FLAVIO FERREIRA MOREIRA
Notícia cadastrada em: 15/08/2017 11:41
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