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Banca de DEFESA: SIMONE ALLI FERNANDES FARIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SIMONE ALLI FERNANDES FARIAS
DATA : 26/04/2019
HORA: 14:00
LOCAL: ESCOLA DE SAÚDE DA UFRN
TÍTULO:

O CONTEXTO DA SUBNOTIFICAÇÃO DE ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO À MATERIAIS BIOLÓGICOS NA EQUIPE DE ENFERMAGEM E A INTERFACE COM OS ASPECTOS ORGANIZACIONAIS

 

 


PALAVRAS-CHAVES:

Exposição a Agentes Biológicos; Risco Ocupacional; Acidentes de Trabalho; Notificação de Acidentes de Trabalho.


PÁGINAS: 89
RESUMO:

Os profissionais da saúde estão expostos aos riscos biológicos em seu ambiente de trabalho e os acidentes com materiais perfurocortantes contribuem sobremaneira para o seu agravamento, causando também danos físicos, sociais e econômicos. Para reduzir este impacto é necessário um atendimento qualificado e eficaz.  O número preciso de infecções ocasionadas por esses eventos ainda é desconhecido devido à escassez de dados sistematizados de vigilância e à subnotificação. Objetivo: Analisar os acidentes com exposição a material biológico sob a perspectiva da subnotificação entre os profissionais de enfermagem em um hospital municipal de Natal /RN. Métodos:  Estudo   quantitativo, descritivo, de corte transversal, realizado com 139 profissionais da equipe de enfermagem de um Hospital público de Natal, Rio Grande do Norte, por meio da aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas, com confecções das tabelas descritivas e aplicação de testes estatísticos sendo realizado no software SPSS, versão 25.0. Resultados: Dos participantes do estudo, 68 profissionais foram vítimas de acidentes com materiais biológicos (totalizando 50%), nos quais 90% eram do sexo feminino, e 74% pertenciam a categoria de técnico de enfermagem, os acidentes ocorreram com maior frequência por lesão percutânea (57,38%), destacou-se como principal fluído envolvido o sangue (72,13%) e a principal circunstância envolvida a administração de medicamentos (21,88%).  A maioria dos profissionais atribuiu como causa do acidente a fatalidade (68,18%), um quantitativo significante de sujeitos recebeu alta por paciente fonte negativo (79,49%) e o percentual de alta com soroconversão foi de 10,26%. A taxa de subnotificação foi considerada baixa (20,59%). Apesar da maioria receber treinamento, nem todos responderam corretamente a conduta pós-acidente. Conclusão: Torna-se evidente a necessidade de mudanças organizacionais, programas de educação permanente com capacitações críticas reflexivas para mudança da práxis profissional.  Nesta pesquisa foi proposta   uma estratégia, um fluxograma focado na realidade, adaptado ao protocolo da instituição e de fácil acesso, que visa nortear o profissional acidentado a garantir uma assistência padronizada de acordo com a normativas vigentes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2212238 - CLEONICE ANDREA ALVES CAVALCANTE
Interna - 2568454 - ELISANGELA FRANCO DE OLIVEIRA CAVALCANTE
Externa à Instituição - MARIA ISABEL DA CONCEICAO DIAS FERNANDES - UERN
Notícia cadastrada em: 08/04/2019 14:53
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