Banca de QUALIFICAÇÃO: ALCIONE OLINTO GALVÃO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALCIONE OLINTO GALVÃO
DATA: 09/08/2011
HORA: 15:00
LOCAL: Sala I3 do Setor de Aulas IV - UFRN
TÍTULO:

DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DE MATERIAL COMPÓSITO A BASE DE PENAS DE FRANGO (FIBRAS DE QUERATINA- KF) E MATRIZ DE POLIÉSTER INSATURADO


PALAVRAS-CHAVES:

Penas de frango; queratina; resina de poliéster; compósitos; ensaio de inflamabilidade; ensaios mecânicos.


PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Mecânica
RESUMO:

O uso de fibras naturais como reforço em compósitos apresenta uma série de vantagens: abundância, biodegradabilidade, baixo peso e regenerabilidade em relação às fibras sintéticas, justificando sua utilização. Na presente pesquisa foram desenvolvidos compósitos com penas de frango (KF), utilizando resina de poliéster não-saturado como matriz, objetivando aplicações diversas, principalmente na indústria de móveis. Atualmente, no Brasil, as penas de frango são utilizadas como parte de ração animal, porém este produto possui um baixo valor agregado. As penas são um material oco, leve e resistente. Após a lavagem com água em temperatura ambiente uma parte das penas foi tratada com 2% de NaOH. Foram fabricados dois compósitos, um com as penas tratadas e outro sem tratamento, usando o processo de molde fechado por compressão, utilizando a resina de poliéster ortoftálica (BUTANOX 5061) e 1% de peróxido MEK (peroxido de metil etil cetona) como catalizador, adquiridos no comércio local. As amostras para os ensaios mecânicos foram cortadas a laser, aleatoriamente, na placa do compósito (30 - 30). Os ensaios de tração e flexão de três pontos foram realizados no Laboratório de Metais e Ensaios Mecânicos - UFRN. Todas as análises estavam de acordo com as normas da ASTM. As amostras resultantes das propriedades mecânicas foram avaliadas no MEV. Com base nas observações dos resultados nos ensaios mecânicos, (Tração 11,406 Mpa e 9,107 Mpa; Flexão 34,947 Mpa e 20,918 para as amostras sem e com tratamento respectivamente) observou-se que os compósitos reforçados com as penas sem tratamento apresentaram um melhor comportamento quando foram expostos a carregamentos tanto de tração quanto de flexão. O ensaio de absorção evidenciou nos baixos valores de absorção de água, uma das características da proteína existente nas penas, a queratina, a sua capacidade de impermeabilização na água. Nas imagens do MEV foi possível verificar a estrutura da pena, as regiões de ruptura do compósito e a adesão fibra/matriz. Um dos componentes das penas e o enxofre inibidor natural de chama, o ensaio de inflamabilidade demostrou que a queima ocorreu da matriz para o reforço.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JOSE DE ANCHIETA LIMA - IFRN
Externo ao Programa - 350248 - MARIA GORETE FELIPE
Presidente - 346998 - RASIAH LADCHUMANANANDASIVAM
Externo à Instituição - ROBERTO SILVA DE SOUZA - IFRN
Notícia cadastrada em: 08/08/2011 14:39
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