Banca de DEFESA: CLAUDIO MARIO NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CLAUDIO MARIO NASCIMENTO
DATA : 04/08/2017
HORA: 08:00
LOCAL: Laboratório de Mecânica dos Fluidos - NTI/UFRN
TÍTULO:

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DO COMPÓSITO COM CARGA DE FIBRA DE COCO E CORTIÇA TRITURADA


PALAVRAS-CHAVES:

Sustentabilidade, construção civil, fibra de coco, cortiça e compósito.


PÁGINAS: 138
RESUMO:

Nesse projeto de pesquisa fabricou-se um compósito de matriz cimenticia (gesso) reforçado com fibras vegetais (fibra de coco e cortiça), com o objetivo de reduzir o fluxo de calor natural em ambientes de moradia, trabalho, lazer e outros. É uma proposta de sustentabilidade com impacto socioambiental porque foram usados materiais naturais de fácil obtenção e recicláveis como gesso, fibra de coco e cortiça triturada.O compósito destina-se a fabricação de tijolos maciços para paredes não estruturais, placas de forro e argamassa para reboco; fabricado como um produto resistente e isolante térmico, com baixo consumo de energia em sua produção. Após levantamento bibliográfico sobre produtos similares foram fabricados 80 corpos de prova para ensaios de resistência mecânica e térmica. O Estudo e Desenvolvimento do Compósito de Gesso com Fibra de Coco e Cortiça triturada (CGFCC) iniciaram-se com a caracterização dos materiais nas análises de FRX, DRX, TGA e MEV. Comprovaram-se as características e propriedades que atendem as necessidades do compósito, após seleção e preparação dos materiais realizou-se a fabricação dos CPs em quatro formulações distintas, sendo: F1 (gesso puro), F2(gesso+f.c), F3(gesso+cortiça triturada) e F4(gesso+f.c+cortiça) com valores de 10%, 20% e 30% respectivamente. Os ensaios realizados apresentaram resultados satisfatórios comparados aos produtos convencionais; as planilhas e gráficos chegaram aos seguintes resultados: ensaios de absorção de umidade F2 (4,0%) ficaram dentro da norma  6%); absorção de água saturada menor em F4; resistência à compressão ficou mínima de 1,37 e máximo de 7,23 Mpa para F1, F2, F3 e F4; densidade baixa em todas as formulações, e dureza Shore D dentro da norma variando entre 85 – 98. Os ensaios de resistência térmica apresentaram ótimos resultados confirmando as propriedades dos materiais do CGFCC; condutividade térmica 50%, sendo em F2C (±0,19 (W/m.K));  F4C e F3C com padrão de 0,6 – 0,7 (W/m.K);  resistividade térmica melhor em F2C = 525,7(ºC.cm/w), seguidos de F4C e F3C;  calor especifico menor em F2C = 1000(kj/(kg.K), seguidos de F4B e F3C; e ensaio de difusividade térmica menor em F2B = 0,17(mm²/s) seguido de F4C e F3B. Os resultados demonstraram as possibilidades do gesso beta di-hidrato e hemi-hidrato como matriz na manufatura de produtos a serem utilizados nos sistemas construtivos com baixo custo, além de sua contribuição com o meio ambiente através da redução de coco e cortiça descartados nos lixões urbanos e rurais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALINE CRISTINA MENDES DE FARIAS - F.M.Nassau
Externo à Instituição - JOSE RIBEIRO DE SOUZA FILHO - IFRN
Presidente - 348080 - JOSE UBIRAGI DE LIMA MENDES
Externo à Instituição - MANOEL FERNANDES DE OLIVEIRA FILHO - IFRN
Externo à Instituição - NATANAEYFLE RANDEMBERG GOMES DOS SANTOS - NENHUMA
Notícia cadastrada em: 25/07/2017 15:37
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