Uma Metodologia colaborativa para o ensino de programação em um ambiente pervasivo
Smartphones, Aprendizagem colaborativa/significativa, Rede pervasiva, Contexto.
Uma das discussões mais polêmicas, nos dias atuais, nas escolas de ensino fundamental e médio, diz respeito ao uso de celulares em sala de aula. Tal discussão é complexa, uma vez que os celulares modernos (smartphones) podem ser um meio de distrações e descaso com a aula, uma vez que trazem consigo conectividade a internet, jogos e uma gama de aplicativos que atraem a atenção do aluno, Esse fato tem levado muitas escolas a proibirem o uso desses dispositivos em sala de aula. Porém educadores vêem os smartphones como ferramentas que podem promover a inclusão digital, bem como serem utilizados de forma positiva para a construção de estratégias construtivistas que melhorarem o processo de ensino e aprendizagem. O presente trabalho propõe uma nova metodologia de ensino denominada de “A Cápsula”, a ser aplicada ao ensino médio técnico em informática, com o objetivo de utilizar as vantagens oferecidas pelos smartphones, como conectividade a internet e portabilidade, para melhorar o processo de ensino e aprendizagem em disciplinas relacionadas à programação de computadores, uma vez que muitos alunos apresentam dificuldades nesses assuntos, o que, segundo pesquisas recentes, vem provocando desmotivação e levando a evasão de alunos nos cursos de informática. A Cápsula será composta de uma rede pervasiva sensível ao contexto e de um software educacional que executará dentro dessa rede. Um software que executa em uma rede desse tipo pode obter várias informações a partir desta, definindo assim, as melhores ações a realizar em um dado momento. As informações que podem farão parte do contexto da rede são a posição e movimentação dos alunos dentro da sala de aula. Tais informações serão utilizadas para ajudar a promover atividades colaborativas/significativas com a pretensão de tornar as aulas de programação mais dinâmicas, atrativas e, sobretudo, eficientes de um ponto de vista pedagógico, evitando distrações e promovendo a inclusão daqueles alunos que sentem dificuldades de aprender através dos métodos convencionais de ensino.