Banca de DEFESA: ANDERSON FERNANDES GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDERSON FERNANDES GOMES
DATA: 03/06/2013
HORA: 09:30
LOCAL: Sala de Aula do Laboratório de Química I
TÍTULO:

Extração e Análise da Fração Lipídica da Microalga Monoraphidium sp., Síntese e Caracterização do seu Biodiesel.



PALAVRAS-CHAVES:

Microalgas, transesterificação, material lipídico e biomassa.


PÁGINAS: 76
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Orgânica
ESPECIALIDADE: Síntese Orgânica
RESUMO:

O cultivo de biomassa microalgal visando à produção de biodiesel desponta como uma vertente extremamente promissora, pois a cultura de microalgas inclui curto ciclo de reprodução, áreas menores para o plantio e biomassa residual rica em conteúdo proteico.  O presente trabalho avalia o rendimento e características, por espectofometrias na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e do UV-visivel (UV-Vís), do material lipídico (ML) extraído empregando-se diferentes técnicas de rompimento da parede celular (agitação mecânica em baixa e em alta rotação e agitação associada à cavitação). A técnica de cromatografia gasosa (CG) evidenciou o êxito da transesterificação alcalina na conversão do óleo em monoésteres metílicos (MEM), que também foram analisados por técnicas espectroscópicas (FTIR, ressonância magnética de próton (RMN 1H) e carbono (RMN 13C). Através da termogravimetria (TGA) foram analisados o material lipídico (ML), o biodiesel e a biomassa microalgal. O método que forneceu os melhores resultados quanto à eficácia na extração do ML da Monoraphidium sp. (12,51%) foi à agitação mecânica sob alta rotação (14 000 rpm) sendo de 2 horas o tempo ideal, como mostrado pelo teste t. As técnicas espectroscópicas (RMN 1H, RMN 13C e FTIR) confirmaram a estrutura dos monoésteres metílicos e os dados cromatográficos (CG) revelaram alto teor de ésteres de ácidos graxos saturados (aproximadamente 70%), sendo o constituinte majoritário o ácido eicosanóico (33,7 %), fato que justifica a elevada estabilidade térmica do biodiesel microalgal. A TGA também ratificou a taxa conversão (96%) do ML em MEM, mostrando resultados quantitativos compatíveis com os valores obtidos pela CG (aproximadamente 98%) e confirmou a eficiência dos métodos de extração usados, mostrando que pode ser uma boa técnica para confirmar a extração destes materiais. O teor obtido de ML microalgal (12,51 %) indica um bom potencial de uso deste material como matéria prima na produção de biodiesel, quando comparado ao teor de óleo que pode ser obtido de oleaginosas tradicionais para este uso, já que a produtividade das microalgas por hectare é muito maior e exige um período extremamente reduzido para renovação de seu cultivo.

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1805556 - LUCIENE DA SILVA SANTOS
Externo à Instituição - LUIZ DI SOUZA - UERN
Presidente - 433663 - MARTA COSTA
Externo à Instituição - MARTA MARIA DA CONCEIÇÃO - UFCG
Notícia cadastrada em: 22/05/2013 14:43
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa03-producao.info.ufrn.br.sigaa03-producao