Banca de DEFESA: FABIO PEREIRA FAGUNDES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABIO PEREIRA FAGUNDES
DATA: 16/09/2011
HORA: 14:00
LOCAL: Anfiteatro A do CCET
TÍTULO:

ESTUDO DA IMOBILIZAÇÃO DE PROTEASES PARA A SÍNTESE DE OLIGOPEPTÍDEOS


PALAVRAS-CHAVES:

Síntese enzimática, imobilização covalente, aprisionamento em géis de PVA, nanopartículas magnéticas de glicidil, proteases, oligopeptídeos.


PÁGINAS: 121
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Orgânica
ESPECIALIDADE: Polímeros e Colóides
RESUMO:

Síntese enzimática de peptídeos usando proteases tem atraído uma enorme atenção nos últimos anos. Um desafio chave na síntese de peptídeos é encontrar suportes para imobilização de proteases capazes de apresentar um alto desempenho em meio aquoso, produzindo oligopeptídeos solúveis em água, já que até o presente momento, pouco tem sido descrito usando essa estratégia. Dessa forma, o objetivo dessa tese foi imobilizar proteases usando diferentes métodos (imobilização por ligação covalente, aprisionamento em géis poliméricos de PVA e imobilização em nanopartículas magnéticas de Glicidil) para a produção de oligopeptídeos derivados da lisina. Três proteases foram utilizadas: tripsina, α-quimotripsina e bromelaína. De acordo com as estratégias de imobilização associadas ao tipo de protease empregada, foi provado que os sistemas tripsina-resinas mostraram os melhores desempenhos em termos de atividade hidrolítica e síntese de oligopeptídeos. A atividade hidrolítica das enzimas livres e imobilizadas foi determinada por espectrofotometria com base na mudança de absorbância em 660 nm à temperatura de 25 °C (Casein method). O rendimento de oligolisina e o cálculo do grau de polimerização médio foram monitorados por RMN H. A protease tripsina foi covalentemente imobilizada em quatro diferentes resinas (Amberzyme, Eupergit C, Eupergit CM and Grace 192). O máximo rendimento de proteína imobilizada foi 92, 82, 60, e 71 mg/g  de enzima para cada resina, respectivamente. A eficiência desses sistemas (Tripsina-resinas) foi avaliada pela hidrólise do substrato caseína e a síntese de oligolisina em meio aquoso. A maioria dos sistemas foram capazes de catalisar a síntese de oligopeptídeos, entretanto com diferentes eficiências: 40, 37 e 35% para os suportes Amberzyme, Eupergit C e Eupergit CM, respectivamente, em comparação com a enzima livre. Esses sistemas produziram oligômeros em somente 1 hora com grau de polimerização médio mais alto que a enzima livre. Dentre esses sistemas, Eupergit C-Tripsina mostrou ser mais eficiente que os outros sistemas em termos de atividade hidrolítica e estabilidade térmica, ao passo que não exibiu a mesma eficiência como era esperado para a síntese de oligolisina. Tripsina-amberzyme provou ser mais eficiente para a síntese de oligopeptídeos, além de exibir um excelente reuso, mantendo 90% de sua atividade hidrolítica e sintética após sete reusos. As interações hidrofóbicas da tripsina com o suporte Amberzyme são responsáveis por proteger a enzima contra as fortes mudanças conformacionais no meio reacional. Além disso, a alta concentração de grupos oxiranos na superfície da resina promoveu ligações covalentes multipontuais e, consequentemente, preveniu a enzima imobilizada do processo de desorção (Leaching process). Os resultados acima mencionados sugerem que a tripsina imobilizada nesses suportes pode ser eficientemente usada para a síntese de oligopeptídeos em meio aquoso.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1549705 - ADRIANA FERREIRA UCHOA
Externo à Instituição - ANDRE LUIZ MELEIRO PORTO - UFSCAR
Externo ao Programa - 2313421 - CARLOS ROBERTO OLIVEIRA SOUTO
Externo à Instituição - MARIA DA CONCEIÇÃO FERREIRA DE OLIVEIRA - UFC
Presidente - 433663 - MARTA COSTA
Externo ao Programa - 1544647 - MATHEUS DE FREITAS FERNANDES PEDROSA
Notícia cadastrada em: 06/09/2011 16:10
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