Banca de DEFESA: JESSICA EMANUELA DE ARAUJO FERNANDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: JESSICA EMANUELA DE ARAUJO FERNANDES

DATA: 28/02/2011

HORA: 14:00

LOCAL: Sala de aula da Pós-graduação em Química – Setor III, sala F1

TÍTULO:

Uso da palha de carnaúba em revestimento de dutos


PALAVRAS-CHAVES:

palha de carnaúba; tratamento químico; revestimento; resina acrílica; argila


PÁGINAS: 106

GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra

ÁREA: Química

SUBÁREA: Química Orgânica

ESPECIALIDADE: Polímeros e Colóides

RESUMO:

Neste trabalho, foram realizados estudos objetivando a utilização da palha de carnaúba como revestimento externo de dutos utilizados na indústria de petróleo. Para tanto, foi necessário avaliar o uso de resinas acrílicas para revestir, por sua vez, a palha de carnaúba. As propriedades da palha não-tratada e tratada quimicamente foram investigadas por FTIR-ATR, MEV e TG. As duas primeiras técnicas mostraram que os tratamentos com os solventes provocaram maiores modificações na superfície da palha, enquanto o estudo termogravimétrico indicou que o hidróxido de sódio causou variações na estabilidade térmica dos constituintes da palha. Medidas de absorção de água mostraram que os tratamentos aceleraram o processo de absorção e a redução dos valores de ângulo de contato para as amostras tratadas com os solventes indicou aumento da hidrofilicidade das palhas. Os ensaios mecânicos apresentaram menores valores de módulo elástico e tensão de ruptura para as amostras tratadas. Além disso, revestimentos com resinas comerciais puras – A e B – assim como composições com argila foram aplicadas nas palhas e estas foram analisadas novamente através da termogravimetria, medidas de absorção de água, ângulo de contato e resistência mecânica. Para analisar o efeito do envelhecimento térmico realizado, as amostras foram submetidas mais uma vez aos ensaios mecânicos, a fim de avaliar sua resistência. Os resultados mostraram que as formulações resinas/argila aumentaram a estabilidade térmica da palha, promoveram uma boa impermeabilização e causaram significativa redução nos valores de módulo elástico e tensão de ruptura. Ao avaliar o efeito do envelhecimento nas propriedades mecânicas, percebeu-se boa recuperação nos valores de módulo e tensão para a palha revestida com a formulação A 60 e A 80%. Já os resultados de deformação mostraram que os valores permaneceram bem próximos. Dessa forma, conclui-se que a palha de carnaúba pode vir a ser utilizada como revestimento de dutos com significante redução de custos, já que não há a necessidade de tratamento prévio para seu uso e mostra-se como uma alternativa biotecnológica viável, contribuindo com a qualidade de material de revestimentos e a preservação do meio ambiente.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EMANUEL ALVES DE SOUSA - IFRN
Presidente - 2203888 - MARCIA RODRIGUES PEREIRA
Interno - 373.201.654-49 - MARIA APARECIDA MEDEIROS MACIEL - null
Notícia cadastrada em: 18/02/2011 09:31
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