CONHECIMENTO, ATITUDES E PRECONCEITOS DE FUTUROS PROFISSIONAIS QUE IRAM ENSINAR E TRATAR CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM EPILEPSIA
Epilepsia, conhecimento, preconceito, atitude, alunos de graduação
A epilepsia é uma das desordens neurológica mais comum e afeta por volta de 50 milhões de indivíduos em todo o mundo. Esta desordem é associada a profundas e deletérias conseqüências psicológicas e sociológicas que não estão diretamente relacionadas ao processo real da doença. O preconceito sobre a epilepsia e os estereótipos negativos da população ainda persistem, e os portadores de epilepsia ainda continuam sofrendo com a falta de informações técnica, e com as crenças negativas que os cercam. Desse modo, este trabalho teve o objetivo de analisar e comparar o conhecimento a atitude e o preconceito dos graduandos de Pedagogia, Educação Física e Medicina em relação a epilepsia.Numa amostra de 286 estudantes universitários cursando do primeiro ao quarto período. Utilizou-se para a coleta de dados um instrumento adaptado a partir do questionário contendo itens referentes ao conhecimento atitudes e preconceitos. (Fonseca,2004). Os dados foram computados no SPSS versão 17, e as principais análises foram feitas a partir do teste qui-quadrado de Person e a prova exata de Fisher. Os resultados indicam que há uma diferença significativa quando comparado os cursos de Pedagogia e Educação Física P≤0,05, que pessoas com epilepsia não costumam apresentar doença psiquiátrica seria. Uma tendência significativa entre os cursos Pedagogia e Educação Física, apontam ter visto alguém tendo uma crise, em relação ao trabalho, empregariam alguém com epilepsia, e que durante a crise, introduziriam algo em sua boca para não morder a língua ou que se asfixie. Medicina e Educação Física, em relação a medicação apontam que suprime e diminui as crises. Os três cursos, numa diferença bastante significativa P≤ 0,001 que a doença não é contagiosa, Educação Física e Medicina a maioria se casaria com alguém com epilepsia. As outra questões não indicam diferenças significativas.As principais conclusões deste trabalho são de que a amostra de universitários sustenta suas avaliações baseadas mais no conhecimento tácito do que no conhecimento técnico sobre epilepsia, As atitudes e preconceitos parecem ainda menos embasadas em informações técnicas sobre esse distúrbio neurológico. Essa pesquisa mostra a importância e a necessidade destes futuros profissionais estarem informados sobre a epilepsia